terça-feira, 10 de março de 2015

Livro que virou filme: 50 Tons de Cinza

Enfim, em uma pacata quarta-feira à tarde, eu e minhas duas sócias/amigas resolvemos comer uma feijoada esperta e depois assistir ao tão esperado 50 Tons de Cinza - o filme. Olha nossos ingressos na foto aí em cima! 

Eu já tinha lido depoimentos apaixonados e decepcionados. Pensei comigo mesma: não crie expectativas!! Mas, ao entrar na sala do cinema e ficar impaciente com aquele monte de trailers, percebi que a expectativa super estava ali.

Eu tenho um carinho muito especial por essa trilogia. Explico: foi por meio dela que fiquei conhecendo os romances eróticos e, de lá pra cá, foram dezenas de livros lidos desse gênero. Além disso, ele me ajudou muito a me redescobrir como mulher-além-da-mãe na minha época (tempos difíceis...) de pós parto. Depois de ler a trilogia, caiu a ficha de que eu tinha virado mãe, mas não tinha deixado de ser a mulher que sempre fui. Só precisava me reconhecer (mesmo com os 25 kg a mais), sacudir a poeira e começar a dedicar um tempo para mim. Daí pra frente, emagreci os 25 kg que tinha engordado, comecei a correr (hoje até participo de provas!) e virei fã de romances eróticos. 

O que eu posso dizer do filme, em relação ao livro, é que o livro (obviamente) é muito, muito, muito mais envolvente. Você conhece muito mais os personagens, consegue traçar um perfil muito mais completo deles e, consequentemente, entende melhor suas atitudes/dramas/crises. Para mim, a experiência foi misturada: decepcionante em alguns pontos e apaixonante em outros.

Eu curti o filme porque mostrou passagens que tinham ficado apenas a cargo da minha imaginação. Mas acredito que, para quem não leu o livro, o filme deva ser bem fraco e a relação dos protagonistas deva parecer superficial.


Continuo achando que o papel de Christian ficaria perfeito para Ian Somerhalder (suspiros), mas até que o ator escolhido, Jamie Dornan, tem seu charme. Ian é baixinho demais para o papel, mas isso daria para corrigir com efeitos de posicionamento da câmera.

Os olhos cinzas tão famosos de Grey não existiram no filme, assim como seu sorriso misterioso e olhar matador. O ator não conseguiu transmitir essas características marcantes nem de perto. Pelo contrário, achei seu sorriso bem estranho, nada sensual.

É engraçado mas, durante o filme eu olhava o rosto dele de um certo ângulo e falava: é bonito. Aí a câmera mudava de posição e eu pensava: bem marromeno! Ele tem o rosto bem assimétrico e, de perfil, ele é infinitamente mais bonito do que de frente. O corpo tá com tudo em dia, toma aí um gostinho:


Esperava que o fato de Ana morder o lábio inferior seria bem abordado no filme, e foi mesmo. A atriz que interpretou Anastacia, Dakota Johnson,  fez um tipinho muito sussurrado-sou-menina-inocente-e-princesinha-sem-personalidade no filme. Acho até que Eloise Mumford, a atriz que interpretou Kate, sua melhor amiga, ficaria melhor no papel principal. Em suma, acho que nenhum dos dois conseguiu transmitir bem a essência dos personagens do livro.

As cenas de sexo ficaram lindas e eu adorei! Só achei que o corpo de Dakota foi mil vezes mais explorado que o de Grey e, tendo em vista o público do filme, deveria ter sido o contrário, néam??? Os peitos dela apareceram mais que seu rosto, se bobear. Ela é bem bonita e tem um corpaço. Dakota arrasa!


Pelo que soube, as duas próximas adaptações vão mesmo acontecer e o contrato já foi assinado pelos atores. Mas depois ouvi falar que Jamie não quer fazer os próximos. Será que procede? 

A previsão de estreia é junho de 2016 nos EUA (dai-me paciência). Bora esperar! Eu gostei muito do primeiro livro, mais ainda do segundo e não curti o terceiro. Se os filmes forem seguir a mesma lógica, 50 Tons mais Escuros promete!

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