quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A Herdeira - Kiera Cass - Ed. Seguinte

 

A Herdeira é o quarto livro da série A Seleção. Achei que esse seria o último volume, mas estava errada. Haverá ainda mais continuações.

O quarto volume conta a história de
Eadlyn, filha do casal protagonista dos três primeiros livros: America e Maxon. Nesse livro, fiquei chocada com o comportamento super diferente e nobre de America, fazendo com que ela ficasse parecida com a mãe de Maxon.


Eadlyn é a mais velha de quatro filhos e, por conta dos 8 minutos que a separam do nascimento de seu gêmeo, o "fardo" do trono veio para ela e sua criação, responsabilidades e expectativas são completamente diferentes de seus irmãos.
Eadlyn chega a invejar abertamente a leveza da vida deles, enquanto ela tem esse peso sobre as costas desde sempre.

Independente disso, ela é mimada, difícil, prepotente e extremamente geniosa. Não tem como simpatizar com ela no começo do livro e, nas últimas páginas, ela torna-se suportável, mas nada mais que isso.

Senti que Maxon e America ficaram em segundo plano e, como nos apegamos a eles nos livros anteriores, fica meio estranho eles serem citados tão an passant.Por mais intragável que a princesa seja,
acredito que ela começou o livro como uma mimada imatura e terminou tendo que crescer na marra. Provavelmente no próximo livro ela mudará da água para o vinho. Oremos.


A série tem os volumes já lançados:

- A Seleção
- A Elite
- A Escolha
- A Herdeira


Sobre a Autora

Quando terminou o ensino médio, sua ambição era o teatro, e foi para Coastal Carolina University, se formando em Teatro Musical. Depois foi para Radford University e mudou para Música. Então Comunicação. Em seguida, História. Acabou estabelecendo-se em História, mas mudou-se para Blacksburg, casou teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos.

Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Acabou por não terminar essa história, porque começou a escrever The Siren. Depois de adquirido o hábito de escrever, teve muitas idéias, incluindo The Selection e um punhado de outras que estão esperando sua vez.

Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filhos.

Fonte: Skoob

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A Escolha - Kiera Cass - Ed. Seguinte



 A Escolha é o livro que conta o fim da Seleção, já que o próximo trata da continuação da vida no castelo e a Seleção que a herdeira ao trono vai conduzir, como uma tradição familiar. Por conta disso, já dava para saber que America e Maxon acabavam juntos no final, mas isso não me deixou menos curiosa para saber o desfecho da história de amor dos dois, no meio de tantas brigas e desencontros.

Esse livro também foi lido em um único dia, assim como o anterior. O problema desse volume é que os desencontros são tantos que começa a ficar maçante.
Quando parece que Maxon e America vão enfim se acertar e se declarar um para o outro, algo acontece e eles brigam. Aconteceu tantas vezes que cheguei a perder a conta. E o rei tem se mostrado uma pessoa extremamente intragável. A rainha diz em algumas passagens que ele tem um lado bom e se mostra completamente apaixonada por ele, mas eu não achei esse lado até agora. Já a rainha é um doce de pessoa durante toda a história.

O ponto alto do livro é a revelação do segredo de America e Aspen. No caso, não foi nem uma revelação e sim um flagrante. Tenso demais e tão bem escrito que você se sente na pele de America. Mas, era meio óbvio que Maxon ia descobrir tudo. Adorei o desfecho e me emocionei com as cartas do pai de America. O momento da cerimônia também foi lindo. Senti como se a série tivesse terminado, pois um ciclo se fechou. Bora ler o último livro com a filha do casal tendo que escolher seu amado.
Expectativa na lua. Oremos.

A série tem os volumes já lançados:

- A Seleção
- A Elite
- A Escolha
- A Herdeira


Sobre a Autora
 Quando terminou o ensino médio, sua ambição era o teatro, e foi para Coastal Carolina University, se formando em Teatro Musical. Depois foi para Radford University e mudou para Música. Então Comunicação. Em seguida, História. Acabou estabelecendo-se em História, mas mudou-se para Blacksburg, casou teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos.

Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Acabou por não terminar essa história, porque começou a escrever The Siren. Depois de adquirido o hábito de escrever, teve muitas idéias, incluindo The Selection e um punhado de outras que estão esperando sua vez.

Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filhos.

Fonte: Skoob

segunda-feira, 13 de julho de 2015

A Elite - Kiera Cass - Ed. Seguinte


A Elite é o segundo livro da série A Seleção e continua contando a história da escolha que o príncipe Maxon precisa fazer dentre as 6 garotas que restaram de um total de 35 selecionadas entre as inscritas para disputar a vaga de princesa e futura rainha de Iléa. Neste livro, já conhecemos mais as garotas que restaram e também o príncipe, o que já dá uma vantagem ao livro. Comecei já totalmente viciada e acabei o livro no mesmo dia.

Achei que a
s dúvidas e os desencontros de America e Maxon são tão bem descritos e nada forçados que o livro pega uma dinâmica ótima. E America torna-se uma mulher bem real ao dividir-se entre Maxon e Aspen e "trair" o príncipe, que na verdade ainda não é nada seu. Super "entedível" e dá um plus bem legal na historia.

Depois, mais pra frente da história,
o vai e volta de Maxon e Meri chegou a ficar confuso e parecendo coisa de criança mimada de tantas vezes que rolou. Bacana o final do livro, mas o ponto alto desse volume, para mim, foi a passagem no esconderijo, quando America descobriu o grande segredo de Maxon. A passagem com Marlee me fez até derramar umas lágrimas.

A série tem os volumes já lançados:

- A Seleção
- A Elite
- A Escolha
- A Herdeira


Sobre a Autora
 Quando terminou o ensino médio, sua ambição era o teatro, e foi para Coastal Carolina University, se formando em Teatro Musical. Depois foi para Radford University e mudou para Música. Então Comunicação. Em seguida, História. Acabou estabelecendo-se em História, mas mudou-se para Blacksburg, casou teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos.

Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Acabou por não terminar essa história, porque começou a escrever The Siren. Depois de adquirido o hábito de escrever, teve muitas idéias, incluindo The Selection e um punhado de outras que estão esperando sua vez.

Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filhos.

Fonte: Skoob

terça-feira, 7 de julho de 2015

A Seleção - Kiera Cass - Ed. Seguinte


Primeiro tenho que começar essa resenha falando da capa do livro: que linda!

Depois, merece destaque a originalidade do enredo em torno da atual situação de Iléa - o país no qual a história se passa - e o sistema de castas. Muito bem pensado! Adorei!

Só esse fato já prendeu minha atenção e fez eu grudar no livro. Fora isso, tem os personagens principais, que são fofos e me fizeram grudar na história. Aspen é uma graça, cheio de dignidade e princípios. Maxon, no começo, me pareceu meio fraco, mas tenho a impressão de que minha opinião sobre ele vai mudar.

A mãe de America me irritou e o pai é um fofo. Os irmãos Gerad e May também são uma graça! E a história, de tão leve, me cativou e me fez ler sem parar.

Adorei muito o
final da historia e as pitadas inusitadas que dá um movimento ao livro e que eu não esperava, como a vinda de Aspen para o castelo.Vamos ao próximo, com as expectativas altíssimas!

A série, por enquanto, tem os volumes:

- A Seleção
- A Elite
- A Escolha
- A Herdeira



Sobre a Autora
 Quando terminou o ensino médio, sua ambição era o teatro, e foi para Coastal Carolina University, se formando em Teatro Musical. Depois foi para Radford University e mudou para Música. Então Comunicação. Em seguida, História. Acabou estabelecendo-se em História, mas mudou-se para Blacksburg, casou teve filhos. Depois disso, tornou-se dona de casa para ficar em casa com os filhos.

Em 2007, abalada por uma tragédia local, tentou um monte de coisas para se recompor, resultando em se sentar para escrever uma história onde o seu personagem teve que lidar com seus problemas. Escrever lhe ajudou a lidar com todas as coisas que estava sentindo. Acabou por não terminar essa história, porque começou a escrever The Siren. Depois de adquirido o hábito de escrever, teve muitas idéias, incluindo The Selection e um punhado de outras que estão esperando sua vez.

Atualmente vive em Blacksburg, VA, com seu marido e filhos.

Fonte: Skoob

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Algemas de Seda - Frank Baldwin - Ed. Geração Editorial


Esse livro tem uma proposta um pouco diferente dos livros eróticos que já li. Ele tenta misturar erotismo e romance com suspense e assassinato. A sinopse desperta grande curiosidade, pois tanto a capa quanto a proposta do livro dão a entender que o clima de suspense paira na história do início ao fim. Mas, não é bem assim que as coisas se desenrolam.

Com um enredo fraco e uma escrita pouco convincente, Frank Baldwin não me convenceu. Inclusive, não achei nada sobre o autor na internet. :/

Os protagonistas do livro são Mimi e Jake. Dois colegas de escritório de contabilidade que se veem envolvidos juntos com um cliente difícil. Eles foram designados pelo chefe a trabalharem juntos no caso e, assim, Mimi começa a sentir uma grande atração por Jake, que sente o mesmo.

Mimi está prestes a se casar e tem uma vida sexual centrada na mesmice. Jake, por outro lado, faz loucuras com suas amantes, oferecendo prazer por meio da dor. Ele, então, começa a chamar Mimi para assistir seus encontros sexuais BDSM. Como ele sempre venda suas amantes, elas não percebem que Mimi está no mesmo ambiente.

E, Mimi, mesmo sem ter vivido nada parecido em sua vida e tendo crises de consciência por estar mentindo para seu noivo, vai a todos os locais para os quais Jake a convida. Oi?

Como história secundária há um observador que persegue Mimi e parece ser um serial killer. Ele narra alguns capítulos, que são intercalados entre o assassino, Mimi e Jake. Só que o livro é tão mal construído e tão fraco que demorei anos luz pra entender que os capítulos eram narrados pelos três personagens e, depois, para entender quem estava narrando qual capítulo.

O livro só não foi uma perda total de tempo porque, nas últimas páginas, o desfecho prendeu a atenção e teve qualidade, transformando o livro em um thriller de ação mediano.

Não recomendo.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Como salvar um Vampiro Apaixonado - Beth Fantaskey - Ed. Sextante


Acabei de ler Como me livrar de um Vampiro Apaixonado louca de curiosidade para continuar a história. Eu tinha o segundo livro, mas não tinha o intermediário, que é um complemento abordando apenas como foi o casamento de Anastacia e Lucius. Como o entendimento do segundo livro não seria prejudicado, resolvi pular o casamento para saber logo o que estava reservado para o mais novo casal real da nação vampira.

Achei bacana a história contar algumas passagens do casamento para situar os leitores que não leram o complemento. Claro que dá pra entender pelo contexto que Mindy e o primo de Lucius tiveram um caso durante o casamento, mas com as passagens explicativas a gente fica mais por dentro. Porém, para quem leu o livro complementar, não sei se isso foi um ponto meio irritante.

Raniero, o primo de Lucius, é o personagem mais envolvente e interessante desse segundo livro, mil vezes mais do que o próprio casal protagonista, que acabou me dando preguiça durante boa parte do livro. Ylenia, a prima de Anastacia, e Gorin, seu tio, são os mistérios desse livros, mas o desfecho é bem previsível e a gente já adivinha logo de cara.

O primeiro livro me pareceu mais interessante, mas o segundo foi bom para dar uma introdução em fatos que terão seu desfecho no último livro, como a votação, Mindy se tornando vampira e Jess tendo um herdeiro.
 

Sobre a Autora

Beth Fantaskey morou a vida toda no interior da Pensilvânia, um lugar sempre importante em seus livros. Ela adora viajar pelo mundo, mas tem medo de avião. É jornalista e leciona na Universidade Susquehanna. O que mais gosta de fazer é escrever para os jovens e acha o máximo interagir com eles. Como se livrar de um vampiro apaixonado é seu primeiro livro.

Fonte: Skoob


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Como se livrar de um Vampiro Apaixonado - Beth Fantaskey - Ed. Sextante


Como Se Livrar de Um Vampiro Apaixonado é o romance de estreia de Beth Fantaskey. O enredo, apesar de ter vampiros como tema central - um tema bastante abordado na literatura - consegue trazer pitadas bem originais, assim como passagens interessantes e viciantes!

Eu tinha resistência em ler esse livro (e sua continuação) por conta do nome. Sempre achei que seria algo vazio, bem teen e sem graça. O nome do livro é péssimo e realmente passa essa impressão. O livro é teen, sim, com os personagens principais naquela fase dos 17 anos, prestes a se formarem na escola. Porém, o livro tem qualidade, é bem escrito e faz a gente se envolver com a história de um amor que vai se construindo aos poucos no coração de Jessica Packwood, a protagonista, enquanto está muito bem resolvido na cabeça de Lucius.

Jessica, na verdade, chama-se Anastácia, é filha de vampiros, mas foi adotada por "pessoas normais" enquanto ainda era bebê. Ela sabia da adoção e do seu nome verdadeiro, mas não sabia da parte de ser vampira. Ela é filha de um falecido casal de rei e rainha e, portanto, é uma princesa prometida no nascimento a um príncipe de um clã rival, para que finalmente a paz duradoura fosse alcançada.

O acordo, desconhecido por Jessica/Anastácia até então, previa que o casamento entre ela e Lucius aconteceria quando completasse 18 anos. Então, às vésperas do seu aniversário, Lucius chega à cidade para exigir o cumprimento do acordo, pelo qual ele foi criado para aguardar ansiosamente durante toda a sua vida.

Mas Jessica não consegue nem acreditar que vampiros existem, quanto mais que ela é um deles e, pior ainda, uma princesa!

Daí pra frente, Lucius se vê com o desafio de conquistar Jessica, supostamente apaixonada por um colega de classe e morador da fazenda ao lado, Jake. Enquanto isso, Jessica faz de tudo para continuar tocando sua vida como se nada tivesse acontecido, incentivada por sua melhor amiga, Mindy, que também é sua única amiga.

Esse livro é seguido por O Casamento, considerado o livro 1.5, e por Como Salvar um Vampiro Apaixonado, o livro 2.

Sobre a Autora


Beth Fantaskey morou a vida toda no interior da Pensilvânia, um lugar sempre importante em seus livros. Ela adora viajar pelo mundo, mas tem medo de avião. É jornalista e leciona na Universidade Susquehanna. O que mais gosta de fazer é escrever para os jovens e acha o máximo interagir com eles. Como se livrar de um vampiro apaixonado é seu primeiro livro.

Fonte: Skoob


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Identidade Roubada - Chevy Stevens - Ed. Arqueiro


Identidade Roubada foi um livro que despertou minha atenção por conta da leitura do É melhor não saber, da mesma autora. Achei tão original e com ótimas surpresas reveladas na hora certa que, assim que terminei, fui procurar outras obras da Chevy Stevens para adquirir. Quando li a sinopse de Identidade Roubada, coloquei na minha lista de desejados na hora.

O começo e o meio do livro são muito bons. O terror físico e psicológico que a protagonista, Annie, tem que passar durante um ano inteiro na mão de um sádico  completamente descontrolado emocionalmente é muito bem narrado e sentimos na pele o pânico de Annie. Aflição, nojo, ódio, pena e medo foram sentimentos facilmente despertados em mim enquanto lia, principalmente durante as passagens no cativeiro.

Annie é uma corretora de imóveis que é sequestrada no final de um plantão de vendas, por um homem que finge ser um cliente em potencial e engana a corretora direitinho. Ao ser raptada, ela sente saudade de sua cadela e morre de preocupação sobre o que teria acontecido com ela: se passou fome, se alguém lembrou de cuidar dela e tal. Além disso, deixa um namorado, com quem iria se encontrar após o plantão, e fica imaginando os esforços que ele estaria fazendo para encontrá-la.

O sequestrador consegue ficar com Annie em um chalé nas montanhas por um ano, fazendo com que ela viva o inferno na terra, passando o inimaginável ao ter que conviver intimamente com uma mente extremamente doentia.

Eu imaginava que Annie fosse ser libertada no desfecho da história, mas isso acontece um pouco depois do meio do livro e o resto da obra fica a cargo de descobrir como o sequestro foi planejado e quais os motivos. Essa parte achei bem improvável e surreal, até meio forçada. Não gostei muito da imaginação fértil demais da autora. O motivo não se justificou e o desfecho, que poderia ser surpreendente e inteligente, para mim foi fraco e bem utópico.

Mesmo assim, fazendo um balanço, foi uma leitura com certa qualidade que acredito ter valido a pena, principalmente ao abordar, depois de sua volta para casa, todas as sequelas que uma pessoa que passa por um trauma por muito tempo traz. Quem nunca viveu nada parecido imagina que a pessoa volta se sentindo grata por estar viva e retoma quase que imediatamente sua vida de antes. Mas, realmente, bom seria se isso não fosse completamente fora da realidade.
É impressionante pensar como tem pessoas insanas no mundo que convivem e enganam a sociedade por décadas, cometendo crimes e criando obsessões que, um dia, vem à tona com força total.

Sobre a Autora


Chevy Stevens nasceu e foi criada em uma fazenda em Vancouver Island, no Canadá, lugar até hoje muito presente em sua vida. Quando não está diante do computador, faz caminhadas com o marido e o cachorro pelas montanhas próximas à sua casa. Vendido para mais de 20 países, Identidade roubada tornou-se best-seller na Alemanha e nos Estados Unidos.


Fonte: Skoob

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Encontrada - Carina Rissi - Ed. Varus


Por conta de ter adorado o primeiro livro da série (já está confirmado que Carina vai lançar o terceiro livro), o chick lit Encontrada gerou altas expectativas nesta leitora que vos escreve.

E, por conta disso, foi um pouco decepcionante ver que o livro tratava basicamente de amenidades da vida de Sofia no século 19. A obra conta, por meio de passagens engraçadas e um pouco estabanadas, todo o processo de adaptação, os perrengues e os foras de Sofia no meio de costumes e estilos de vida completamente diferentes do que ela estava acostumada. Achei que, por mais que o livro seja bem escrito, o enredo não estava justificando o segundo volume. 


Porém, mais para o final do livro, nas últimas 100 páginas, tudo passou a valer a pena. Com um desfecho surpreendente e cheio de reviravoltas e descobertas, o fim do livro tirou meu fôlego e fez com que eu mudasse minha opinião da água para o vinho. Que venha o livro 3. E que venha o filme! Isso mesmo, porque já fiquei sabendo que a Amberg Filmes comprou os direitos e Perdida vai para as telonas! Tem uma página no facebook para acompanhar as novidades sobre o lançamento, ainda sem previsão. Se escolherem bem os atores e forem fiéis ao livro, que já foi escrito meio como um roteiro, o filme será uma delícia de assistir! :)

Sobre a Autora

Carina Rissi é uma leitora voraz, sempre lê a última página de um livro antes de comprá-lo e tem um fascínio inexplicável pelo tema “amores impossíveis”. Vê nas obras de Jane Austen uma fonte de inspiração.

Quando se desgruda dos livros – tanto dos que lê quanto dos que escreve –, Carina se diverte assistindo a comédias românticas ao lado da família e planejando viagens a lugares exóticos que não conhecerá tão cedo, devido ao seu pavor de avião.

No site dela há mais informações.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Perdida - Carina Rissi - Ed. Verus


Fazia tempo que esse Chick Lit estava na minha lista de próximas leituras. O livro estava esgotado em todas as lojas físicas e virtuais e minha esperança era consegui-lo via Skoob. Consegui! E, uma semana depois, consegui pelo mesmo
site o segundo livro da série, Encontrada.

Comecei a ler o livro com altas expectativas, principalmente por conta dos textos apaixonados de quem já leu e pela sinopse ser tão original, apesar de abordar um tema muito trabalhado: a viagem no tempo.

Depois das dez primeiras páginas eu já estava completamente viciada. Simplesmente não conseguia parar de ler: dava o jantar para o meu filho segurando o livro com uma mão só, veja bem!

Em dois dias, tinha devorado a obra e estava louca para começar o segundo imediatamente.

O livro é uma graça! Com um enredo original e uma escrita super cativante, Carina faz a gente viajar no tempo junto com Sofia, imaginando como seria diferente e estranho viver dois séculos atrás com a cabeça de uma menina do século 21. A pesquisa feita sobre os costumes da época também foi bem rica e detalhista. Adorei saber mais sobre 1830!

Na época, ainda existia escravidão no Brasil, mas a autora simplesmente ignorou o fato, para não dar o peso vergonhoso que o Brasil carrega à história de conto de fadas. Ao contrário, Madalena e Gomes, que são os empregados da casa de Ian, têm até bastante participação na história e são tratados com respeito e afeto por Ian e Elisa, os irmãos donos da propriedade.

O livro conta a história de uma menina de 20 e poucos anos que trabalha muitas horas por dia em um escritório de contabilidade. Órfã de pai e mãe, Sofia tem como família sua melhor amiga: Nina. Durante uma balada para comemorar o fato de Nina e seu namorado Rafe irem morar juntos, Sofia vai ao banheiro bêbada e deixa o celular cair dentro da privada nojenta do local. Sem pestanejar, ela o deixa lá e, no dia seguinte, de ressaca, entra em uma loja para comprar outro.

A vendedora é um pouco estranha, mas muito amável. A loja está incrivelmente vazia e Sofia se depara com um modelo que a vendedora diz ser perfeito para ela.

Após adquiri-lo, Sofia sai da loja e liga seu novo "monstrinho", que emite uma luz muito forte e a transporta para 1830, dois séculos para trás, com sua mini saia e tênis all star vermelho.

Daí para frente, a história começa de verdade.

Se o segundo livro for tão bom quanto o primeiro, a série será sucesso total!

E já fiquei sabendo que a Amberg Filmes comprou os direitos e Perdida vai para as telonas! Tem uma página no facebook para acompanhar as novidades sobre o lançamento, ainda sem previsão. Se escolherem bem os atores e forem fiéis ao livro, que já foi escrito meio como um roteiro, o filme será uma delícia de assistir! :)

Sobre a Autora

Carina Rissi é uma leitora voraz, sempre lê a última página de um livro antes de comprá-lo e tem um fascínio inexplicável pelo tema “amores impossíveis”. Vê nas obras de Jane Austen uma fonte de inspiração.

Quando se desgruda dos livros – tanto dos que lê quanto dos que escreve –, Carina se diverte assistindo a comédias românticas ao lado da família e planejando viagens a lugares exóticos que não conhecerá tão cedo, devido ao seu pavor de avião.

No site dela há mais informações.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Lugares Escondidos - Lynn Austin - Ed. Hagnos

Lugares Escondidos é um livro bem profundo, que retrata dramas familiares e a força de uma mulher que se vê, de repente, com três crianças para criar, um pomar para administrar e dívidas enormes. Viúva de repente, Elisa não sabe se terá forças para passar por tantos desafios.

Além de ser um drama bem construído, com histórias familiares do passado sendo contadas pouco a pouco, os mistérios que norteiam a história também dão uma ótima movimentada no enredo.

Para mim, a personagem mais envolvente nem são os protagonistas Elisa e Gabriel, mas sim a Tia Batty. Ela é extremamente encantadora e sua história é a mais bonita de todas.

Mais ou menos no meio do livro já dá para desvendar o mistério principal e, por isso, o final não me trouxe grandes surpresas. Mas, mesmo assim, emocionou.

Lugares Escondidos é uma leitura que vale a pena, mas que traz à tona sentimentos como pena, compaixão e até tristeza.

Sobre a Autora
Por muitos anos, Lynn Austin nutria uma vontade de escrever, mas viagens frequentes e as demandas de sua crescente família adiou sua carreira. Quando o trabalho do seu marido levou Lynn para Bogotá , na Colômbia, por dois anos, ela usou o BA ela ganhou na Southern Connecticut State University para se tornar um professor . Depois de voltar para os EUA, os Austins se mudou para Anderson , Indiana , Thunder Bay, Ontário, e mais tarde para Winnipeg, Manitoba.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Nunca mais Rachel - Lisa Genova - Ed. Nova Fronteira


Nunca mais Rachel é o segundo livro da autora que eu li. O primeiro foi seu romance de estreia, Para Sempre Alice, que está na minha lista de livros favoritos ever. Tenho um carinho muito especial pela história porque me tocou profundamente.
Nunca mais Rachel tem alguns pontos parecidos com o romance de estreia de Lisa: também retrata a vida de uma mulher forte e profissionalmente ativa, também fala de uma doença que muda a vida de uma mãe de família e também aborda como a família toda lida com isso e quais os impactos que uma mudança radical de vida causada por uma condição especial trazem para todos os que cercam a protagonista.

Porém, a história é completamente diferente: Rachel é uma workaholic que, junto com seu marido, busca status, conforto e bens materiais a custo de uma média de 80 horas por semanas dedicadas ao seu trabalho como vice presidente de RH de uma multinacional. E, indiretamente, foi esse lugar de destaque que o trabalho tem na vida dessa mulher que fez com que ela sofresse um acidente que a fez perder parte da sua massa encefálica do lado direito do cérebro  e acordar dentro de um hospital com uma sequela chamada Negligência Esquerda.

Essa doença existe realmente e eu nunca tinha ouvido falar. O livro foi ótimo para que eu a conhecesse e entrasse no mundo das pessoas que precisam conviver com ela diariamente.

Mas, além de retratar a vida de Rachel pós acidente, retrata também os valores que realmente importam, no fim das contas, e a descoberta desses valores muitas vezes perdidos no meio da correria do dia a dia, da cobrança que fazemos a nós mesmos e das escolhas erradas de vida que acabamos tomando. Rachel, para mim, foi até beneficiada por ter adquirido a Negligência, pois teve uma segunda chance para viver realmente. Viver de maneira plena e intensa. Além disso, a obra trata também de mágoas familiares, crises em relações disfuncionais e perdão.



Como era de se esperar, é um livro sensível, intenso, lindo e muito bem escrito. Cativante desde a primeira página, fiquei encantada também pelos três filhos de Rachel: Lucy, Charlie e Linus. Por falar em Charlie, ele é diagnosticado com Déficit de Atenção e Hiperatividade, outro assunto abordado que é muito rica, principalmente para quem é mãe.

Sobre a Autora

Lisa Genova é ph.D. em neurociência pela Universidade Harvard e escreve uma coluna virtual para a Associação Nacional de Alzheimer. Ela vive com sua família em Massachusetts.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Poder - Sarah Pinborough - Ed. Única




Muito bacana o terceiro livro, pra fechar a trilogia Encantadas com chave de ouro! A história do último livro se passa antes de tudo o que aconteceu em Veneno e em Feitiço. Valeu para a gente se apegar ainda mais às histórias e aos personagens.

Nesse livro, a história abordada (com suas devidas adaptações que a deixaram BEM diferente do original) é A Bela e a Fera, mas ela foi meio que misturada com a Bela Adormecida, culminando em uma princesa que carrega características das duas obras. Chapeuzinho Vermelho também entra nesse último livro, inclusive com uma sacada amorosa super legal.

A história de Poder conta como o caçador e o príncipe se conheceram e a primeira desilusão amorosa do príncipe, que nesse livro se mostra ainda mais mimado e imaturo, formando um estereótipo bem forte de menino-rico-comandado-pelo-pai-sem-muito-valor-intelectual-e-moral.

Já ia até esquecendo de dizer, mas Rapunzel, ou pelo menos a lembrança dela, também faz parte desse livro. Dos três, achei esse o volume mais bem amarrado e mais cativante da
trilogia.

A única crítica que eu faço é em relação ao acordo que o príncipe fez com o responsável pela maldição (o nome dele é tão grande que não lembro nem como escreve). Ele aparece no final do segundo livro para cobrar o príncipe, Rose pede para que ele conte o que o homem queria dele para que, juntos, pudessem renegociar o acordo. Porém, isso fica perdido e não tem um desfecho no último livro. De repente valeria ter mais um volume para finalizar as histórias, contar como foi a vida da chapeuzinho e seu marido inusitado (quem diria), como foi o encontro da avó dela com o pai de Rapunzel
e assim por diante. Assunto tem, néam?

Os livros que compõem a trilogia são:

-
Veneno (protagonista é a Branca de Neve)
-
Feitiço (protagonista é a Cinderela)
- Poder (
protagonista é a Bela e a Fera)

Sobre a Autora


Sarah Pinborough é uma autora britânica. Seus contos foram publicados em várias antologias e ela também escreveu o décimo volume de Torchwood, Into the Silence, para a BBC Books.

Sarah foi duas vezes pré-selecionada para o British Fantasy Award for Best Novel e quando ela não está escrevendo, normalmente pode ser encontrada rindo com os amigos e bebendo vinho, provavelmente com um gato
.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Feitiço - Sarah Pinborough - Ed. Única


Agora sim fomos surpreendidos positivamente! O livro 2 da trilogia é bem melhor que o primeiro, Veneno. Muito melhor mesmo!

Nesse livro, a história de Branca de Neve - protagonista do livro anterior - e de Cinderela - protagonista deste livro - se interligam de uma maneira criativa e super bem amarrada.

Desde o começo, a relação de Cinderela e do Caçador é muito bem desenrolada e vicia! A desconstrução das duas madrastas, que nos contos são completamente más e nos livros são só humanas, com lado bom e ruim, como todos nós, dá um ar muito mais real à trama. O mesmo acontece também com as princesas, que não são completamente perfeitas e maravilhosas, como pintam os contos originais.

Outra sacada muito boa foi a utilização do mesmo príncipe em ambos os livros. Nada mais justo, já que dizem por aí que os príncipes encantados estão super em extinção. Principalmente em Santos, minha cidade natal.

Voltando ao livro (foco Carla, foco), não sei se foi lerdeza minha, mas o segredo do príncipe no quarto trancado do castelo não passou pela minha cabeça. Pensei mil coisas, menos o que era realmente. Muito bacana!

O final desse livro é literalmente uma quebra de paradigmas. E eu adorei!!!! Super tendência e dentro da temática de que toda forma de amor é, no fim das contas, amor. E é isso o que importa. Ponto.

O segundo livro superou minhas expectativas! Uhu!! Vamos ao terceiro!


Os livros que compõem a trilogia são:

- Veneno (protagonista é a Branca de Neve)
- Feitiço (protagonista é a Cinderela)
- Poder (
protagonista é a Bela e a Fera)

Sobre a Autora


Sarah Pinborough é uma autora britânica. Seus contos foram publicados em várias antologias e ela também escreveu o décimo volume de Torchwood, Into the Silence, para a BBC Books.

Sarah foi duas vezes pré-selecionada para o British Fantasy Award for Best Novel e quando ela não está escrevendo, normalmente pode ser encontrada rindo com os amigos e bebendo vinho, provavelmente com um gato
.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Veneno - Sarah Pinborough - Ed. Única


Quando fiquei sabendo do lançamento dessa trilogia no Brasil, lembrei logo da trilogia erótica da Bela Adormecida, de Anne Rice. Demorei meses e meses para conseguir os três livros e mais uns bons meses para retirá-los da minha estante de "livros para ler", que hoje tem mais de 100 títulos (e continua crescendo, daqui a pouco vou ter que sair de casa para dar lugar aos livros). Comecei Veneno e logo percebi que a obra não se parecia em nada com os livros de Anne Rice, que tratavam da história da Bela Adormecida, só que para adultos.

A trilogia Encantadas também não tem nada de infantil. Ela reúne e interliga a história de várias princesas e outros personagens dos contos de fada. Em Veneno, a protagonista é Branca de Neve, que aparece na capa tão linda que só de olhar já dá vontade de ler o livro. Antes de começar, li várias resenhas falando bem da obra, mas não compartilho dessa opinião. Para mim, o livro foi mediano, não viciou e a história me pareceu, inclusive, meio sem graça.

De qualquer maneira, a criatividade da autora para mudar a história dessas princesas de uma maneira que faça sentido e seja mais adulta e realista é louvável. Espero que os próximos livros sejam melhores, porque a trilogia tem um super potencial!

Os livros que compõem a trilogia são:

- Veneno (protagonista é a Branca de Neve)
- Feitiço (protagonista é a Cinderela)
- Poder (
protagonista é a Bela e a Fera)

Sobre a Autora


Sarah Pinborough é uma autora britânica. Seus contos foram publicados em várias antologias e ela também escreveu o décimo volume de Torchwood, Into the Silence, para a BBC Books.

Sarah foi duas vezes pré-selecionada para o British Fantasy Award for Best Novel e quando ela não está escrevendo, normalmente pode ser encontrada rindo com os amigos e bebendo vinho, provavelmente com um gato
.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

De Repente, o Desejo - Susan Fox - Ed. Única




"De repente, o desejo" é o quarto e último livro da série chamada lá fora de Wild Ride to Love e, aqui no Brasil, de Irmãs Fallon. São quatro irmãs e cada uma tem um livro dedicado à sua história de amor. A última história trata da reviravolta amorosa na vida da caçula das irmãs, Merilee. Ela conheceu sua alma-gêmea, o Matt, aos sete anos de idade e, de lá para cá, nem lembra mais o que é ser uma pessoa, pois há 14 anos ela é a metade de um casal. Chamados de M&M, Merilee e Matt nunca tiveram dúvidas de que o amor deles seria eterno, até o dia do casamento se aproximar e Merilee começar a ter dúvidas e mais dúvidas sobre o relacionamento deles.

A questão é que, com apenas 21 anos, os dois viviam uma rotina de um casal de meia idade, sem paixão, aventura e frio na barriga. Era isso o que ela queria para a vida dela? Ao ver suas três irmãs mais velhas loucamente apaixonadas, ela se viu com inveja e desejando sentir o mesmo.

Sobre a temática do livro, preciso dizer que eu AMEI. Faz tempo que penso sobre esse assunto e ficava matutando como ninguém tinha lançado nada sobre rotina, dúvidas e crises em relacionamentos longos. É um tema bem presente na vida real, que acontece muito e incomoda bastante, então, nada mais fadado ao sucesso do que escrever livros sobre isso e a redescoberta da paixão ou a total separação do casal. Ambos os desfechos tem bom apelo e, se for bem escrita, a história viciaria na certa!

De repente, o desejo mostra que o legal é você ser sempre um indivíduo que encante seu parceiro, sem deixar-se cair naquela rotina da mesmice. Porque, vamos combinar, viver sem frio na barriga é muito chato! Eu adorei o livro e acho que a série foi fechada com chave de ouro. Matt é um personagem apaixonante e, apesar de ter esquecido disso, ele consegue provar para Merilee o quanto ela era sortuda de ter o seu amor há 14 anos.


Sobre a Autora

 

Susan Fox (também conhecida como Susan Lyons e Savanna Fox) escreve romances atraentes e contemporâneos. Autora premiada ganhou diversos prêmios como Gayle Wilson Award of Excellence, the Booksellers Best, the Aspen Gold, the Golden Quill, the Write Touch, the More Than Magic, the Lories, the Beacon, and the Laurel Wreath e também foi indicada ao RT Book Reviews Reviewers Choice Award. Susan Fox é canadense, formada em Direito e Psicologia, mas já trabalhou como consultora de informática e editora.  

sexta-feira, 22 de maio de 2015

De Repente, o Destino - Susan Fox - Ed. Única




"De repente, o destino" é o terceiro livro da série chamada lá fora de Wild Ride to Love e, aqui no Brasil, de Irmãs Fallon. São quatro irmãs e cada uma tem um livro dedicado à sua história de amor. Aqui, esse é o terceiro livro, mas lá fora a trilogia possui uma ordem diferente e esse é o livro que abre a série. Isso não importa, porque todas as histórias começam mais ou menos na mesma época: as semanas anteriores ao casamento da irmã caçula, Merilee. Então, essa inversão dos livros não trouxe prejuízos para nós, leitoras brazucas.

Theresa faz o tipo gênio, acadêmica dos pés a cabeça, bem diferente das suas três irmãs. Ela é mais retraída e intelectual, além de ter se fechado para romances depois de ter sido traída por seu ex marido. A traição não foi com outra mulher, mas a falta de lealdade dele acabou com o casamento e com a confiança de Theresa nos homens. Será? Sendo a irmã mais velha e a mais responsável das quatro Fallon, Theresa se choca ao conhecer um homem charmoso e perceber que ele está flertando com ela. Então, ela tenta resistir aos seus encantos, mas acaba se deixando levar, com a desculpa  de ser somente durante o longo vôo, já que eles sentaram lado a lado no avião.

Por falar em avião, foi durante um longo vôo que Susan Fox teve a ideia para a história desse livro, que começa nas alturas e acaba no Havaí. Sugestivo e inspirador, não? Achei o conteúdo do livro bem legal e viciante, como os anteriores, mas o final deixou um pouco a desejar, em comparação com os finais mais movimentados de De repente, o amor e De repente, é ele.


Sobre a Autora

 

Susan Fox (também conhecida como Susan Lyons e Savanna Fox) escreve romances atraentes e contemporâneos. Autora premiada ganhou diversos prêmios como Gayle Wilson Award of Excellence, the Booksellers Best, the Aspen Gold, the Golden Quill, the Write Touch, the More Than Magic, the Lories, the Beacon, and the Laurel Wreath e também foi indicada ao RT Book Reviews Reviewers Choice Award. Susan Fox é canadense, formada em Direito e Psicologia, mas já trabalhou como consultora de informática e editora.  

quarta-feira, 20 de maio de 2015

De Repente, é Ele - Susan Fox - Ed. Única

"De repente, é ele" é o segundo livro da série chamada lá fora de Wild Ride to Love e, aqui no Brasil, de Irmãs Fallon. São quatro irmãs e cada uma tem um livro dedicado à sua história de amor. Lá fora, esse é o terceiro livro, mas aqui a trilogia possui uma ordem diferente. Isso não importa, porque todas as histórias começam mais ou menos na mesma época: as semanas anteriores ao casamento da caçula. Então, essa inversão dos livros não trouxe prejuízos para nós, leitoras brazucas. 

O primeiro livro conta a descoberta do amor entre Kat e Nav. Já o segundo conta a paixão avassaladora que envolve Jenna, a ovelha-negra da família, que mora cada hora em um lugar e não gosta de nenhum tipo de compromisso e Mark, um cara todo certinho e voltado para a academia. Ele se conhecem em um restaurante de beira de estrada chamado Marianne`s Dinner, logo depois de Jenna descobrir que seu carro quebrou e não ficará pronto a tempo. Ela resolve, então, pedir carona para Mark, já que viu seu trailer super confortável e equipado estacionado em frente ao restaurante. O fato de ele ser lindo e super charmoso ajudou Jenna, obviamente, a tomar a decisão.

A princípio Mark resiste um pouco ao jeito de Jenna, que o incomoda demais por conta de problemas familiares do passado que vão sendo esclarecidos no decorrer da história, mas depois ele vai descobrindo o quanto Jenna é especial e eles acabam  se dando bem e curtindo os dias de viagem juntos

Em relação ao coração, essa dupla é bem peculiar: Mark nunca se apaixonou na vida e, até então, só tinha feito sexo casual, principalmente com mulheres da sua área de atuação. Já Jenna sofreu uma grande desilusão que deixou sequelas graves para sua saúde e, por isso, desde os 17 anos troca de parceiro como quem troca de roupa, vivendo com o lema de fazer o que tem vontade, onde der vontade e na hora que ela bem entender. Sem raízes, Jenna não se envolve com ninguém, mas é uma mulher que faz o que pode para tornar o mundo um lugar melhor. Típica paz & amor.

Deu pra perceber que Mark e Jenna não tem praticamente nada em comum, né? Melhor, porque é aí que a atração vem que vem que vem com tuuuudo. As cenas hot são bem hots e os beijos entre os dois é tão detalhado e loucamente sexy que a gente super consegue imaginar acena. Resumindo, eu adorei o livro e assim que terminei já comecei o terceiro. 

 

Sobre a Autora

 

Susan Fox (também conhecida como Susan Lyons e Savanna Fox) escreve romances atraentes e contemporâneos. Autora premiada ganhou diversos prêmios como Gayle Wilson Award of Excellence, the Booksellers Best, the Aspen Gold, the Golden Quill, the Write Touch, the More Than Magic, the Lories, the Beacon, and the Laurel Wreath e também foi indicada ao RT Book Reviews Reviewers Choice Award. Susan Fox é canadense, formada em Direito e Psicologia, mas já trabalhou como consultora de informática e editora.  

segunda-feira, 18 de maio de 2015

De Repente, O Amor - Susan Fox - Ed. Única

 

 

Aconteceu uma coisa muito curiosa com essa série. No Brasil, a ordem dos livros é diferente da original. Curioso, né? Não entendeu? Eu explico: lá fora, o primeiro livro chama Sex Drive e conta a história de Thereza, a irmã mais velha da família Fallon. Aqui no Brasil, o primeiro livro da série é o De repente, o Amor, que conta a história de Kat. O livro sobre Thereza foi lançado como o terceiro da série com o nome de De repente, o Destino. Vai entender. Os nomes foram completamente modificados e o nome da série também. Lá fora, é chamada de Wild Ride to Love. Aqui, de Irmãs Fallon.

Bom, mas vamos aos fatos. Depois de ler várias séries sobre famílias consigo respirar aliviada e dizer que esse livro não é mais do mesmo e é uma DELÍCIA de ler! :)

Escrito de modo envolvente, são 366 páginas com bom espaçamento entre as frases e uma letra em bom tamanho, o que facilita e organiza muito a leitura. O tamanho do livro é mais compacto, fácil para levar na bolsa e ler no metrô, na ida e volta do trabalho. 

Os capítulos são na mesma levada da modinha dos livros atuais: capítulos intercalado entre os protagonistas. Um mostrava o lado de Kat e o outro a visão de Nav


A história é bem original e conta a história de dois amigos que moram longe de suas família e, desde que se conheceram, são unha e carne. Nav é apaixonado por Kat que, por outro lado, gosta tanto da amizade dos dois que não aceita a ideia de misturar as coisas, por mais que sinta muita atração por ele. Katherine Fallon, a Kat, é bem carismática, assim como Naveen Bharani, o descendente lindo de indiano que tem uma ideia brilhante para que sua melhor amiga seja enfim promovida à namorada

 

É quando Kat resolve fazer uma viagem de trem até a casa dos pais para ir ao casamento da irmã mais nova que tudo começa. Nav, que foi convidado por ela para ser seu acompanhante na festa, tem a ideia de também embarcar no trem fazendo o papel de estranhos irresistíveis, seduzindo Kat a embarcar em aventuras românticas inesquecíveis com a esperança de que ela perceba o quanto eles foram feitos um para o outro.

Achei muito legal o desfecho da historia. Adorei o final e, apesar de previsível, foi fofo o jeito como eles se descobriram e foram se entregando a essas fantasias planejadas por Nav. Assim que acabei o livro, comecei o próximo, de tanto que gostei. De repente, é ele conta a história de Jenna, a ovelha negra da família. Promete! 

 

Sobre a Autora

 

Susan Fox (também conhecida como Susan Lyons e Savanna Fox) escreve romances atraentes e contemporâneos. Autora premiada ganhou diversos prêmios como Gayle Wilson Award of Excellence, the Booksellers Best, the Aspen Gold, the Golden Quill, the Write Touch, the More Than Magic, the Lories, the Beacon, and the Laurel Wreath e também foi indicada ao RT Book Reviews Reviewers Choice Award. Susan Fox é canadense, formada em Direito e Psicologia, mas já trabalhou como consultora de informática e editora.  

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O lado bom da Vida - Matthew Quick - Ed. Intrínseca



O Lado bom da Vida conta a história de Pat Peoples, um ex professor com 35 anos que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica com um único objetivo: tornar-se uma pessoa melhor física, emocional e intelectualmente para acabar com o "tempo separados", termo que ele usa para todo o tempo em que ele está longe de sua esposa, Nikki

Pat sai da instituição e vai morar com seus pais, recebendo todo o apoio de sua mãe e um tratamento um tanto quanto estranho e frio de seu pai, que não dirige a palavra a Pat durante boa parte do livro. Honestamente, o pai dele é um ogro. 

Vamos percebendo, no decorrer do livro, que Pat era bem parecido com o pai antes de começar seu tratamento. Ele conta várias histórias de momentos de seu casamento com Nikki em que ele tinha atitudes estúpidas, machistas e bizarras em relação à esposa. Só que Pat parecia não conhecer a máxima "quem não dá assistência, abre concorrência" e teve um surto assassino quando pegou sua esposa tomando banho ao som de Kenny G. com seu amante dentro de sua própria casa. Foi então que ele partiu pra cima do homem, bateu nele quase até a morte e, então, foi internado. Só que ele não lembra de nada disso e endeusa sua esposa, acreditando piamente que eles só estão separados enquanto Pat fica bom. Ele nem se lembra que ficou internado por mais de 4 anos e ainda acha que tem 30.

Viciado em exercícios físicos, Pat tenta recomeçar a vida acreditando sempre no lado bom das coisas e no positivismo como arma para o sucesso.

Achei o livro mediano porque a história não me prendeu muito. Assisti à adaptação para os cinemas e achei o filme melhor e muito mais bem amarrado que o livro, com um final mil vezes mais fofo. Confiram o trailer do filme:




Sobre o Autor


Matthew Quick era professor na Filadélfia, mas decidiu largar tudo e, depois de conhecer a Amazônia peruana, viajar pela África Meridional, trilhar o caminho até o fundo nevado do Grand Canyon, reviu seus valores e, enfim, passou a dedicar todo seu tempo à escrita.

Ele, então, fez MFA em Creative Writing pelo Goddard College e voltou para a Filadélfia, onde mora com a esposa.

Fonte: Skoob

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Cinzas da Meia-noite - Lara Adrian - Universo dos Livros




Cinzas da meia-noite conta a história de Andreas, um protagonista principal que não é parte efetiva da Ordem, mas sim um amigo que era líder de um Refúgio Secreto e sempre ajudou os vampiros da Raça quando foi preciso. Depois de uma grande tragédia, sua vida passa a ser pautada pela sede de vingança, ao mesmo tempo em que seu poder toma proporções descontroladas e fica prestes e tirar Andreas de controle. No meio disso tudo, um antigo amor do passado - o único verdadeiro por todos os séculos de sua vida - reaparece. Mas um grande problema separam os dois: Claire é a Companheira de Raça do seu pior inimigo. 

Com um enredo original pautado por vingança e amor proibido, Cinzas da Meia-noite é mais movimentado, bem escrito e capaz de prender a atenção em relação aos dois livros anteriores da série, que tinha se tornado monótona e meio sem sal. 

O final do livro é bem comovente e viciante. Mas, como previsto, o desfecho da história sobre o Antigo ainda não foi revelado, devendo mesmo ficar para o último livro da série. 


A série no Brasil

Lá fora a série tem muitos livros pra cacete, mas no Brasil já foram lançados:







5 - O véu da meia-noite
6 - Cinzas da meia-noite
7 - Sombras da meia-noite

 Sobre a Autora


Quando criança, Lara Adrian costumava dormir com os cobertores quase sobre a cabeça, com medo de vir a ser vítima de vampiros. Mais tarde, sob a influência de Bram Stoker e Anne Rice, foi levada a interrogar-se se o seu medo não seria antes outra coisa: um desejo secreto de estar num mundo mais sombrio, de viver um sonho perigoso e sensual com um homem sedutor de poderes sobrenaturais.

É essa mistura de medo e desejo que alimenta hoje as fantasias de Lara e a ideia que ela explora na série Midnight Breed. Lara Adrian vive com o marido no litoral da Nova Inglaterra, rodeada por cemitérios seculares, pelo moderno conforto urbano e pela inspiração infinita do oceano Atlântico.


Fonte: Wook

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Empate - Vinícius Neves Mariano - Ed. Simonsen


Encontros inesperados e inusitados (quase) sempre rendem boas histórias. Nesse caso, rendeu uma história maravilhosa, daquelas que a gente termina de ler com um suspiro profundo, fecha o livro e continua pensando, pensando, pensando...

Na final da Copa do Mundo de 1950, o Maracanã foi inaugurado com 200 mil pessoas torcendo pelo título inédito do Brasil. O favoritismo era latente e o Uruguai parecia um adversário fácil. No meio do coro ensurdecedor dos torcedores, um deles tinha o desejo oposto: de que o Brasil perdesse, para que o sofrimento de todos a sua volta confortasse, pelo menos um pouco, sua alma sofrida de quem foi para uma guerra que não era sua e voltou com um corpo que não funcionava como antes e um coração partido.

Porém, minutos antes de a partida começar, Aureliano - o ex-combatente que torcia contra o Brasil - cai num fosso e, por conta do barulho da torcida, entende logo que só conseguirá ser resgatado e pedir ajuda depois que o jogo terminar. Mas ele não esperava que Monarco, um dos pedreiros responsáveis pela construção do Maracanã, também acabasse no fosso do estádio. A última coisa que o amargo Aureliano queria era ter que conviver durante quase duas horas com um feliz, bondoso e simplório torcedor que, além de tudo, adorava falar.

Ao ler a sinopse, achei que duas horas em um fosso não poderiam render grandes acontecimentos. Imaginava que o livro seria arrastado em alguns momentos, inevitavelmente. E, nossa, como eu estava enganada! O livro vai e volta para o passado, conta passagens da guerra e vai construindo, aos poucos, os personagens ricos que estão ali, presos, tendo que imaginar o que está acontecendo em campo. O jogo, no fim das contas, foi o de menos.

A obra é de uma qualidade singular, muito bem construída, com personagens extremamente ricos e complexos que fazem a gente se apegar e perceber Monarcos e Aurelianos em todos nós. É um livro que fala, principalmente, de redenção. É daquelas obras que acaba sem terminar. Fiquei horas pensando sobre a história depois de fechar o livro e sofri daquela abstinência que sempre toma conta de mim quando termino boas histórias. Aquela vontade de que houvesse pelos menos mais umas 200 páginas para continuar a experiência, sabe?

Se o livro de estreia do autor foi assim, fico imaginando 1. como serão os outros, já que dizem que os autores vão ficando cada vez melhores a cada lançamento e 2. como ainda falta muito para eu estar preparada para escrever um livro realmente bom.

Empate é um livro rápido de ler e que vale cada linha. Não percam. É leitura mais que obrigatória com certeza! :)

Sobre o Autor

Naquele carnaval de 1985, entre piratas, fadas, cavaleiros, princesas e super-heróis, o doutor recebeu o chamado urgente. Estava ainda fantasiado de Zorro e também um pouco embriagado quando fez o parto de Vinícius Neves Mariano. Talvez seja essa a razão da paixão do menino por histórias. Durante a infância, colecionou memórias inventadas que coletava da família e dos conhecidos.

Aprendeu a ler e passou a fabricar os próprios mundos. E como seus mundos também demandavam histórias, descobriu que ele mesmo poderia escrevê-las. Escrevendo cresceu e se inventou. Deixou as Minas Gerais sem que elas nunca o deixassem.

Formou-se publicitário, redator criativo. Escreveu para algumas das maiores agências do Brasil antes de arriscar algumas palavras na TV, parágrafo em que está agora. É apaixonado por livros e adora saborear palavras africanas, terra-mãe da contação de histórias. Por admiração e inveja dos grandes contadores, especializou-se em roteiro de cinema e televisão, onde segue escrevendo por paixão e profissão.

terça-feira, 12 de maio de 2015

O véu da Meia-noite - Lara Adrian - Universo dos Livros


O título do quarto livro da série é interessante, pois não corresponde a nenhum dos principais personagens da trama nem a nada que os envolva, mas sim a uma Companheira de Raça que ainda é criança e que aparece na história como personagem secundária. Ela usa um véu, pois seus olhos tem um poder especial. Renata, a Companheira de Raça que desperta os sentimentos de Nikolai, vive junto com Mira, a menina do véu, dentro da casa de um vampiro da Primeira Geração, que não tem nada de herói como seus semelhantes da Ordem.

Esse livro tinha potencial, mas acabou sendo tão sem graça que não conseguiu prender a minha atenção. Às vezes me dava até preguiça de ler, algo BEM RARO de acontecer comigo. A historia do massacre de humanos e de Mira movimentou o começo da trama, mas o romance ficou em ultimo plano na maior parte do tempo. O livro é realmente repleto de aventura desde o começo. O foco é muito maior nos vampiros da Primeira Geração do que no romance entre Niko e Renata. Até a página 190, zero romance. 

Um ponto positivo foi o motivo pelo qual Niko e Renata resolveram criar o vinculo de sangue, que fugiu de todos os outros livros e deu uma movimentada na história, fazendo a gente torcer pra dar tudo certo entre eles. Depois dessa parte, o livro voltou a dar uma caída. Um exemplo foi a parte da reunião do vampiro da Primeira Geração Dragos com Fabien, além de toda a ladainha que envolve seu pai alienígena, que tem também o nome de Dragos.

No final, o resgate e o Caçador fizeram valer o desfecho. Provavelmente ele será incluído na Ordem. Como já tinha o Cinzas da Meia-noite em casa, vamos começá-lo logo para ver no que dá.



A série no Brasil

Lá fora a série tem muitos livros pra cacete, mas no Brasil já foram lançados:







5 - O véu da meia-noite
6 - Cinzas da meia-noite
7 - Sombras da meia-noite

 Sobre a Autora


Quando criança, Lara Adrian costumava dormir com os cobertores quase sobre a cabeça, com medo de vir a ser vítima de vampiros. Mais tarde, sob a influência de Bram Stoker e Anne Rice, foi levada a interrogar-se se o seu medo não seria antes outra coisa: um desejo secreto de estar num mundo mais sombrio, de viver um sonho perigoso e sensual com um homem sedutor de poderes sobrenaturais.

É essa mistura de medo e desejo que alimenta hoje as fantasias de Lara e a ideia que ela explora na série Midnight Breed. Lara Adrian vive com o marido no litoral da Nova Inglaterra, rodeada por cemitérios seculares, pelo moderno conforto urbano e pela inspiração infinita do oceano Atlântico.

Fonte: Wook