segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lançamento de livros: a França sai na frente!

Entro sempre no Webinsider porque sempre são publicados artigos sobre internet, Usabilidade, Acessibilidade, Arquitetura de Informação e outros assunto diretamente ligados à minha profissão. Até eu já tive um artigo publicado por lá! :)

E não é que, ontem, me deparei com
um artigo ótimo do Fernand Alphen sobre o método super inn que a maior editora francesa de livros adotou para seus lançamentos?

Algumas editoras brasileiras já captaram que blogs e comunidades na internet podem vender muito mais do que um lançamento à moda tradicional (leia-se, à moda ultrapassada de antigamente), mas enviar manuscritos para blogueiros lerem e, depois, pautar o investimento em divulgação a partir da repercussão obtida é inédito por aqui.

Achei genial, um mergulho profundo nas tendências da Era Web.

Vamos aos detalhes de como tudo funciona, nas palavras do autor:

Quando o livro ainda está manuscrito, a editora envia uma copia, digitalmente é claro, para cerca de 200 leitores que se interessam pelo tipo de literatura em questão. Até aí, nada de novo: as editoras sempre fizeram esse tipo de teste.

Mas o que é diferente é que esses leitores estão devidamente conectados com seus próprios blogs e redes. A turma do sem-blog não serve, assim como não interessa quem só escreva em veículos especializados dead tree society.

A segunda novidade é que essas pessoas estão autorizados a divulgar criticas e o que quiserem do livro para seus leitores, mesmo que seja para destruir a obra ou xupinhá-la. Já sacaram que censura, jabá cozinhado e controle de pirataria é feitiço contra o feiticeiro.

Tudo isso acontece muitos meses antes do lançamento. Depois de um tempo, a editora analisa as repercussões, dos blogueiros e da audiência. Isso irá pautar o tipo de lançamento, o investimento na divulgação, e, claro, a tiragem do livro.

Não é demais? Eu bem que fiquei louca para receber uns manuscritos. :)

Ainda mais agora que estou entrando em uma nova empreitada. De leitora à escritora. Mas, vamos com calma, porque isso é assunto para um outro post...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vem ni mim lili demorada - Renata Nogueira - Livro Pronto

Tenho uma relação muito especial com esse livro, por alguns motivos.

Deixe-me explicar.


Conheci o blog da Renata depois de ler uma resenha sobre o livro que ela publicou no ano passado. A resenha me fez ficar louca de vontade de ler o livro também, porque como já escrevi aqui um monte de vezes, adoro ler sobre histórias reais e biografias! Ainda bem, ainda bem mesmo, que a resenha trazia também um link para o blog dela, o Vem ni mim lili demorada.


Mais que rapidamente acessei o blog e comentei no último post, falando que tinha adorado o conteúdo e que estava louca para ler seu livro. Perguntei, então, onde poderia adquiri-lo. A Renata foi uma fofa e disse que me enviaria o livro. Maravilha! Dias depois recebo o aviso de que o livro já estava a caminho. Aí começou uma espera longa, perguntas diárias aos porteiros do prédio, e nada de o livro aparecer. Depois de um mês de espera, e com a vontade de ler a obra cada vez maior, chegamos à conclusão, eu e Renata, de que o livro não chegaria mais. :(

A saga chega ao fim

Decepção pouca é bobagem. Eis que ela, fofíssima, uma verdadeira lady (lady mesmo, como pude me certificar, depois, lendo o livro), deixa um recadinho no meu blog dizendo que enviou outro exemplar, agora registrado, pelo correio. Esse chegou rapidinho! E como fiquei feliz de pegar aquele livro nas mãos!

Acho demais poder ler uma obra de autores conhecidos. Não que eu conheça a Renata pessoalmente, mas lemos os blogs uma da outra, o que significa que nos conhecemos, sim, um pouquinho. Fora a Renata, só li um livro de contos de um redator que trabalhou comigo em uma agência, em 2006. Agora, coincidentemente, ele trabalha em outra agência de publicidade com meu marido, escreveu um novo livro, que ganhei de presente do meu amor. Está na fila! Enfim, mesmo com 17 livros que tenho na fila para ler, passei o Vem ni mim lili demorada na frente, porque eu sou ansiosa mesmo, admito!

A história

O livro é um diário sobre os 169 dias que Renata passou na prisão, sendo 24 em um presídio feminino e o restante em prisão domiciliar. Fora todas as experiências relatas sobre invasão de privacidade, humilhação, condições desumanas de sobrevivência, o livro também fala muito de amor, de fé, esperança e, principalmente, da verdadeira essência de cada um, que sempre prevalece nas horas mais difíceis.

E, quando você pensa que já leu os piores relatos do livro, eis que uma nova personagem surge na prisão, para piorar muito mais as coisas. Foi nessa hora que descobri a lady que Renata é. Porque eu, sinceramente, não teria tanta calma e amor ao próximo. No mínimo, ia fazer um "pequeno" monólogo de boas-vindas para a fulana.

Sobre jornalismo, por uma jornalista

Outro ponto importante do livro é a abordagem sobre a cobertura jornalística de seu caso. Sou jornalista de formação e de coração e, por isso, posso falar com conhecimento de causa. Renata está certa, certíssima, ao dizer que a maioria dos veículos de comunicação não apuram bem os fatos, só se preocupam em vender jornais e não escolhem bem as palavras no momento de transmitir uma informação. E, como sabemos, a colocação das palavras, as palavras escolhidas para um título ou uma frase fazem, sim, toda a diferença!

Deveria ser o contrário. Aprendemos na faculdade que a ética deve vir acima de tudo, que dinheiro e notícia nunca devem se misturar e que os jornais sensacionalistas são exceção à regra de se apurar os fatos com competência e respeito às fontes. Mas, a realidade é que, infelizmente, o que deveria ser regra, é exceção, e que ninguém se coloca no lugar dos outros na hora de falar, escrever, divulgar, fofocar, olha torto, investigar, invadir.

Coragem

Mas, para mim, a palavra que melhor resume o livro é coragem. Coragem para passar por tudo isso e continuar de cabeça erguida. Coragem para confiar em desconhecidas condenadas e se apegar às pessoas, sem olhar cor, educação, aparência e religião.

Coragem para perdoar quem foi o culpado por tudo aquilo, apesar de achar que o perdão mais importante, o dele mesmo, ainda não deve ter chegado. Coragem para conviver e olhar no olho, com respeito, de uma mulher que não merecia respeito nenhum (nesse momento vi que ainda preciso evoluir muito).


E, principalmente, coragem para escrever um livro, sem frescuras e sem meias- palavras, sobre tudo o que viveu. Deu pra ver que o livro foi publicado do jeito que foi escrito, sem palavras rebuscadas, sem edição e sem floreios.


Parabéns, Renata! E obrigada por dividir comigo toda essa lição de vida. Aprendi muito!

Para comprar o livro, clique aqui.


Sobre a Autora

Formada em Letras, Renata Nogueira nunca exerceu sua profissão. Mora em Vitória, onde trabalhou vinte anos com moda e, em junho de 2008, publicou seu único livro e mantém um blog com o mesmo nome, Vem ni mim lili demorada.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Selinho! :)


Ganhei esse selinho da fofíssima Carolina, do blog Cantinho da Carolina. Valeu, querida!

Antes de escrever 8 características minhas annnnd escolher oito blogs para indicar o selinho, quero avisar à Carol que não consigo comentar no blog dela! Escrevo o comentário e, na hora que aparece a palavra de verificação, o campo para digitá-la não aparece! Acredita? Eu uso o Firefox, talvez esteja acontecendo só com esse browser!

Quando você arrumar, me avisa que quero fazer vários comentários no seu cantinho!!

Bom, agora vamos às regrinhas: 8 características minhas
  • Ansiosa
  • Amiga
  • Sensível
  • Sincera
  • Perfeccionista
  • Feliz
  • Organizada
  • Realista (e realizada)
Agora, os 8 blogs indicados:

terça-feira, 25 de agosto de 2009

As Memórias do Livro - Geraldine Brooks - Ediouro


Desta vez, vou começar pelo final: completamente útil e extremamente simpático e importante o prólogo do livro, onde Geraldine explica o que é verdade e o que é ficção no livro. Acho que esse tipo de informação aproxima o leitor ainda mais da obra e consegue admirar ainda mais o autor, ao saber de onde ele buscou e os motivos pelos quais algumas passagens aparecem ou não no livro.

Agora, vamos à história.

As Memórias do Livro traz um tema bem original: é um livro que conta a história de outro livro. Conta por onde ele passou, como foi feito e todas as histórias que os personagens, ao longos dos séculos, passaram enquanto estavam de posse da obra. Por ser um mistério que vai sendo solucionado aos poucos e por tratar de crenças relogiosas, o livro lembra muito o estilo do Código da Vinci. Digo estilo porque as histórias de nada se parecem, mas o tom misterioso, somado às idas e vindas do passado para o presente e como as informações vão sendo apresentadas, fora o cunho religioso da história me fizeram lembrar o tempo todo de O Código. E, inevitavelmente, levou a comparações.

Hanna, uma conservadora de livros, é uma australiana contratada pela ONU para trabalhar na preparação do famoso "Hagadá de Sarajevo" para ser apresentado ao público. No livro, hanna é a personagem principal, como Robert Langdon é em O Código. Porém, em As Memórias do Livro os problemas pessoais e as relações conturbadas da personagem central é muito mais explorada, o que torna o livro bem mais interessante, principalmente após o acidente de carro sofrido por sua mãe. Por este ponto de vista, As memórias do Livro me atrai mais que O Código da Vinci.

Porém, as histórias envolvendo o Hagadá, os mistérios e a volta do presente para o passado e do passado para o presente perdem muito para os mistérios de O Código da Vinci. A vontade de continuar lendo e descobrir o que o próximo capítulo desvendaria era muito maior em mim durante a leitura de O Código.

Os Pontos Fortes

Para mim, os pontos fortes do livro são, além da história bem construída e interessantíssima envolvendo Hanna:
  • As informações sobre conflitos religiosos, nazismo, Segunda Guerra e Inquisição.
  • Aprender mais sobre a profissão de conservação de livros.
Eu, que também tenho uma profissão diferente e pouco conhecida, achei demais aprender sobre uma outra ocupação que não está no topo da lista de "O que eu quero ser quando crescer...".

O livro não mudou a minha vida, mas trouxe informações valiosas e interessantes. É bem escrito e vale a pena ser lido.

Aqui, há um vídeo falando um pouco mais sobre a obra e divulgando seu formato em áudio, uma opção acessível para deficientes visuais e para quem não tem o hábito de ler, mas adora ouvir uma boa história:

Sobre a Autora

Geraldine Brooks, escritora australiana, ganhou o Pulitzer em 2006 por seu romance March. Como jornalista, cobriu conflitos e crises na África, nos Bálcãs e no Oriente Médio. De lá coletou dados para seus romances.

Para saber mais, confira o site oficial do livro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chegaram!



Chegaram!!! Depois de pedir, implorar pelos exemplares aqui, recebi ontem, embrulhadinhos,
Paula, de Isabel Allende, e Cartas a Paula.

Quero agradecer à Bertrand Brasil e dizer que, em breve, começo as leituras e publico minhas impressões!

E, para quem já leu, não esqueçam de comentar e me contar as impressões que tiveram ao ler esses livros. :)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

No País de Obama - Rodrigo Alvarez - Nova Fronteira

A proposta do livro é super interessante. Ele surgiu da experiência adquirida pelo repórter da Rede Globo, Rodrigo Alvarez, ao viajar por 17 dias pelos EUA para a elaboração de uma série de reportagens para o Jornal da Globo sobre as eleições presidenciais de 2008.

Depois de diversas entrevistas e de mais de meio mês viajando de um lado a outro do País, o jornalista resolveu transformar tudo o que aprendeu, viveu e absorveu em um livro. Sabendo disso, imaginei que o livro ia trazer detalhes ricos da vida de cada entrevistado, contextualizando isso com a realidade do país e com o momento enfrentado por todos os cidadãos americanos.


Aí comecei a ler o livro, que no fim pareceu superficial, sem emoção e completamente frio para mim. O autor aprofundou-se demais em temas que leitores brasileiros pouco se interessariam e deixou de contar casos que fariam nossos olhos grudarem nas páginas do livro.


Entendo que ele quis relatar as entrevistas que realizou, mas, para mim, livro merece uma outra abordagem, um outro formato e mais aprofundamento. Por exemplo, ao invés de contar que ficou horas perdido tentando achar a casa de Obama, era melhor ocupar as mesmas linhas descrevendo como era a casa e contando um pouco do que ele pesquisou sobre a vida do candidato, os pontos fortes do seu plano de governo e toda a estratégia de marketing utilizada em sua campanha.

Essas sim são informações interessantes para os leitores.
Resumindo, acho que ele se preocupou mais em fazer um guia fiel de sua viagem e esqueceu de pensar no que os leitores esperavam ler ao comprar o livro. Ficou parecendo que a estrela principal era o autor e, na verdade, queríamos mais era ler sobre Obama.


Para mais detalhes do livro, acesse o
site oficial.

E você, leu o livro? O que achou?


Sobre o Autor

Rodrigo Alvarez
, carioca, é correspondente da Rede Globo nos Estados Unidos desde 2006. Cobriu as eleições presidenciais baseado em São Francisco, na Califórnia, o maior colégio eleitoral americano, e atualmente vive em Nova York – onde produz reportagens para os telejornais da Globo e apresenta o programa Mundo S/A, da Globo News. Participou de grandes coberturas, como o massacre na Universidade Virginia Tech, os 30 anos da Guerra do Vietnã, a Copa do Mundo de 2002 e os primeiros dias do euro na Europa.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Eu quero!!!



Li no post da Renatinha, mais especificamente no meme que eu mandei para ela (adorei ela ter respondido), que o livro que a fez chorar foi Paula, de Isabel Allende.

Procurei no google sobre o livro e fiquei obcecada, louca, desvairada de vontade de lê-lo. Aí , achei também o Cartas a Paula, que me fez ficar com a vontade duplicada.

Então, esse post é só pra dividir com vocês o meu desejo enlouquecido de ler esses dois livros. Alguém pode me ajudar?
Hein? Hein? Hein?

E, se você já leu, comente e me conte se meu precentimento está certo e se os livros são mesmo maravilhosos!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Guardião de Memórias - Kim Edwards - Sextante

Esse foi mais um livro que li voando e que me fazia pensar na história várias vezes por dia, ansiando pelo momento em que eu voltaria a ler. A história é envolvente, super polêmica e bem escrita. Tem como tema central a Síndrome de Down e conta a história de um médico que faz o parto de seus filhos gêmeos. Um nasce saudável e outro com a doença.

Por motivos que vão desde a sua experiência como médico até traumas familiares de infância (que vocês vão descobrir durante a leitura), o homem pede à enfermenira que o ajudou no parto a levar a filha doente para uma instituição.

Para piorar, decide dizer à esposa que um dos gêmeos nasceu morto.
A partir daí, tanto David Henry
quanto sua esposa e seu filho saudável vivem à sombra dessa decisão, que mudou a vida de todos para sempre. Porque a vida é feita de escolhas e, dependendo das que você tiver, vai ter que conviver com as suas consequências.

Um livro lindo que discorre sobre amor, preconceito e, principalmente, sobre lei de causa e efeito. Não foi à toa que o livro vendeu mais de três milhões de exemplares nos Estados Unidos. Desde que eu tinha lido a sinopse, tive vontade de ler. Assim que surgiu a chance, comprei o livro e já emprestei para a família inteira. :)
Síndrome de Down
A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são:
achatamento da parte de trás da cabeça,
inclinação das fendas palpebrais,
pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
língua proeminente,
ponte nasal achatada,
orelhas ligeiramente menores,
boca pequena,
tônus muscular diminuído,
ligamentos soltos,
mãos e pés pequenos,
pele na nuca em excesso.

Virou filme
Em 2008, o livro deu origem ao filme de mesmo nome, com Dermot Mulroney no papel do Dr. Henry, Emily Watson no papel da enfermeira e Gretchen Mol no papel da esposa.

Ficha técnica do filme
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Título no Brasil: O Guardião de Memórias
Título Original: The Memory Keeper's Daughter
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 88 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Mick Jackson

Eu não vi ainda, mas fiquei com vontade. Será que é bom?

Sobre a Autora

Kim Edwards é autora da coleção de contos intitulada The Secrets of the Fire King, indicada para o Prêmio PEN/Hemingway de 1998, e recebeu o Prêmio Whiting e o Prêmio Nelson Algren. Pós-graduada do Seminário de Escritores de Iowa, ela é professora assistente de inglês na Universidade de Kentucky.

"Kim Edwards, uma romancista estreante, escreveu um livro de cortar o coração, alternadamente luminoso e sombrio, literário e cheio de suspense." - Library Journal

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Os livros da minha vida

A Paulinha do Canetas Coloridas me ofereceu esse meme. Achei super legal para dividir gostos e para os leitores conhecerem um pouco mais de quem escreve para eles everyday. Obrigada, Paulinha!!! Vamos lá:

Livro de Infância:
O que está acontecendo comigo? e Onde está o Wally? (hahahaha)

Personagem que queria ser: Capitu, pra descobrir se ela era culpada ou inocente

Primeiro livro enorme que lembra de ter lido: Memórias do Cárcere

Filme que ficou melhor do que o livro: Nenhum, nunca! Não tem nem como...

Livro que te fez sonhar acordada (o): A Masai Branca

Livro que te fez chorar: Para Sempre Alice, Marleu & Eu, A Menina que Roubava Livros

Livro que te fez rir: Fogo nas Entranhas, Patty Diphusa, ambos do Almodovar

Livro que mudou a sua vida: Ensaio sobre a cegueira

Livro que te causou dor: A princesa, O que é isso companheiro?, Para Sempre Alice, Ensaio sobre a cegueira

Livro de cabeceira: Livros biográficos sobre a vida de mulheres muçulmanas

Livro comercialzão: O código Da Vinci, de Dan Brown

Querido escritor: Clarice Lispector e José Saramago

Sente vergonha por não ter lido: Memórias Póstumas de Brás Cubas

Não suporta: essa série que engloba vampiros, coisas surreais, história de amor....que tem um dos livros com o nome Crepúsculo. Duvido que a leitura acrescente alguma coisa para as pessoas.

Para os apaixonados: Amor de salvação

Livro sensual: Amor de perdição

Para quando quiser ficar feliz: Marley & Eu

Para quando faltar esperança: nunca me faltou esperança, então, não sei responder

Livro que ganhou e nunca leu e nem vai ler: ganhei na minha formatura, há 5 anos, um livro de auto-ajuda, do tipo "Aprenda a ser um profissional de sucesso". Afe!

Para quando for preciso paciência: os livros de Machado de Assis, pelas descrições intermináveis.

Livro que comprou e nunca leu: não há.

Biografia: Ai, são taaaaaaaantas...

Para garotas: Melancia

Difícil: Longe Daqui

Para quem gosta de escrever: Essa sou eu! para quem gosta de escrever, acho que TODOS os livrosa acrescentam alguma coisa.

Leitura de teatro: Navalha na Carne, edição especial

Conto gostoso de ler: ai, acredita que não estou conseguindo me lembra o nome?

Não conseguiu terminar: Termino todos, nem que isso seja tão difícil quanto correr a São Silvestre de salto alto

Está na fila: Vem ni min Lili Demorada, de Renata Nogueira, e De volta para Casa, de John Grogan

Livro que daria de presente: Para sempre Alice e Morte e Vida Severina

Pérola encontrada nos sebos: Memórias de Minhas Putas Tristes

O que está lendo agora: As Memórias do Livro

Ofereço para:
Leitura das Marias
Rosas
Vem ni mim lili demorada
Mil livros, um sonho
Máquina de Letras

Vou adorar ver as respostas de vocês! Me avisem quando tiverem postado! :)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Entre Nós - Luiza Polessa - Best Seller

Comprei o livro de Luiza pela sinopse. Achei genial uma profissional que cuida do bem-estar psicológico de pacientes com câncer ter que cuidar do seu próprio equilíbrio quando descobre que ela mesma é portadora da doença.

Por ser uma obra autobiográfica, que adoro, e pela singularidade do tema, acho que esperava um livro super marcante, mais ou menos ao estilo do Para Sempre Alice. E nem posso dizer que a expectativa era grande por causa desse livro, porque li Entre Nós muito antes de saber da existência de
Para Sempre Alice.

Enfim, comecei a ler o livro, que é dividido em duas partes, o que também achei ótimo para organizar o entendimento do leitor:

  • A primeira parte é sobre a experiência pessoal da autora com o câncer. Ela conta desde o momento em que percebeu que os resultados dos exames não seriam favoráveis até o momento em que entregou os originais para a editora, com 2 anos de tratamento. Nessa etapa também podemos ler vários depoimentos de pacientes e familiares da autora.
  • Já a segunda parte é sóbre sua experiência profissional. Luiza já era especialista em Psico-Oncologia pela Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) há alguns anos quando recebeu o diagnóstico de câncer. Então, surgiu a idéia de pedir a algumas pacientes que estavam sendo atendidas por ela para que registrassem sua experiência / relação com a doença. A partir de seus relatos, a autora aborda assuntos como medo, perdas, morte, insegurança, fragilidade, sexualidade, família, tratamentos, relacionamentos.

Ao ler tudo isso, não surgiu uma super vontade de ler o livro? Pois é, mas eu li e me decepcionei um pouco. Claro que a atitude da autora é maravilhosa, super respeitável e corajosa e que sabemos da dificuldade que qualquer um tem em lidar com a doença, trabalhando diariamente com ela ou não.
Acontece que ela não conseguiu transmitir toda essa emoção e todo o universo que gostaria com a sua esccrita.

O livro me pareceu um pouco frio, com linguagem muito rebuscada, parecendo mais uma tese do que um livro autobiográfico, com o qual o leitor precisa estar envolvido completamente para que a experiência seja tão rica quanto um livro como esse merece.


Esperava mais e confesso que, como escritora, infelizmente Luiza deixa a desejar. No meu modo de ver, ela exagera em explicações desnecessárias e peca em explorar mais os acontcimentos / sentimentos que fazem diferença para o leitor.

Acho que, ao escrever o livro, ela se preocupou muito em fazer um relato da sua experiência, mas não pensou na riqueza do texto como narrativa, não pensou no lado do leitor que não fez parte dessa história, mas que comprou o livro porque queria, sim, poder fazer parte dela de alguma maneira.


Para saber mais

No Oncoguiauma entrevista com Luiza. E no site do Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada (IBHA) há uma resenha sobre o livro. Para quem ainda quiser saber mais, achei também um outro texto no Portal Fator Brasil.

Sobre a Autora

Maria Luiza de Castro Polessa é psicóloga, com formação em Psicologia Transpessoal e especialização em Psico-Oncologia pela Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO). Recebeu da SBPO a Certificação de Distinção de Conhecimento na Área de Psico-Oncologia. Do Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada (IBHA) obteve o título de hipnóloga. É também formada em Letras, com mestrado em Literatura Brasileira pela UFRJ.
“Ter como diagnóstico uma doença potencialmente letal como o câncer está sendo para mim a oportunidade de renascer na própria vida. Fazer cada pequenina coisa do cotidiano, estar com cada uma das pessoas que integram meu universo, em cada lugar que guarda um registro de minha história, com a consciência de que poderia não estar mais ali, imprime a tudo muita grandeza”

Promoção mais que obrigatória: Resultado

Ae!! E chega o momento de anunciar o vencedor da Promoção mais que Obrigatória, a primeira do blog. Adorei as participações de todo mundo e, para quem não levou o livro, continuem visitando o Leitura, viu? Adorei tanto fazer essa promo que, em breve, farei mais.

E o ganhador do livro De Volta para Casa, de John Grogan, é: Yuri

Olha aqui a frase dele:

Se tratando de John Grogan, não posso esperar outra coisa a não ser emoção pura. Em Marley & Eu, ele consegue de forma mágica transmitir a paixão que sente pelo seu companheiro. Percebi lendo as poucas linhas, que com um foco diferente, mas não menos importante, De Volta para Casa fala da saudade, família e amor. Quer motivo melhor para morrer de vontade de ler o livro?

Yuri, entre em contato comigo por e-mail (carla.martins16 [arroba] gmail [ponto] com) para combinarmos o envio do prêmio (não consigo avisá-lo por e-mail porque você não deixou o seu contato no comentário). Se não receber contato em 3 dias, teremos um novo ganhador.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Promoção mais que Obrigatória

Essa é para comemorar a nova "cara" do Leitura! (valeu, !)

É a primeira promo que faço, e já começo com o pé direito: depois do sucesso de Marleu & Eu, John Grogan conta sua história de vida muito antes de conhecer seu cachorro, em De Volta para Casa.

Para ganhar um exemplar novinho (vou mandar com uma dedicatória minha, tá?) da obra (também tenho um, ainda não comecei a ler, mas estou louca de curiosidade!) basta seguir os passos:
  • Seguir este blog (você consegue fazer isso ali do lado direito)
  • Acessar o site do livro, clicar em Leia um Trecho e comentar neste post, contando: Por que você acha que De Volta para Casa vai mexer com você?
A melhor resposta receberá um e-mail meu com a feliz notícia e com o pedido do endereço de entrega. Algumas observações:
  • A promoção só vale para residentes no Brasil
  • A escolha será feita e divulgada na segunda-feira, dia 17/08
  • Só serão aceitos os comentários deixados nesse post
Participem e espalhem para os amigos! :)

Todas As Tatuagens De Leandra – Richard Coen - CB

Esta resenha foi enviada pelos leitores Edu e Mariana, de Belo Horizonte - MG. Enquanto combinávamos o envio dessa resenha para publicação pelo msn, li tantos elogios sobre o livro que fiquei mega curiosa para ler! Edu disse, até, que esse foi o livro mais original que já leu na vida! Se curiosidade matasse...

Um trecho antes de irmos direto ao assunto:

Quanto ao cigarro; aderi há pouco. Três maços por dia e contando.

Um produto incrível, reconheço. A própria babel, a despeito do nome que anuncie o rótulo com cinco mil elementos diferentes e bem misturados em um único pequeno cilindro cheiroso. Absolutamente notável.

Sempre que trago, geralmente esparramado no sofá, recito as substâncias que consigo lembrar: Alcatrão, Nicotina, Acroleína, Benzopireno, Butano. Até mesmo Acetona, imagine. Nesse joguinho me sinto como uma criança iludida tentando decorar os oitenta sabores no cartaz da sorveteria. Em um exercício menos lúdico penso no que teria feito de diferente no decorrer da vida.

O que tento dizer é que Helena
me amava, embora não me completasse.

“Porco imundo”, disse ao
descobrir parte de minhas arruaças com garotas da vida. Estava certa na definição. Um porco imundo. Ainda assim perdoou o marido querido.

“Minha última prova de amor”, avisou. Mas não dei
ouvidos ao ultimato. Recordo bem de ter entrado fundo naquele par de olhos mareados e soletrado.

- Eu devo a você. - Prometi que mudaria e uma vez mais me orgulhei do poder de convencimento.

Então acho que é isso o que
faria diferente: tentaria ser menos persuasivo. (...)”

Apesar do título, este é um livro sobre o personagem Thomas Allen, que aparece pouco, fala pouco e cujo destino final “quase” fica inteiramente nas mãos do leitor. (Na introdução o autor nos alerta deliciosamente sobre isso ao explicar as mudanças que fez na estrutura física de um Hotel para o benefício da história)

As várias narrativas curtas mostram pessoas e situações que se interligam na cidade de Vitória. Para nós, leitores, cabe então decidir o que é real e o que é criação de Thomas, um escritor decadente pensando em qual legado deixar para a cidade. Essa parece uma técnica batida, comida requentada, mas aqui a coisa muda de figura e no fim temos uma obra com frescor original.

Em certo momento, por exemplo, uma mulher encontra-se presa no elevador com seu pior inimigo: o pai da criança que ela abortou, o homem que não a impediu de praticar o ato. Neste espaço mínimo uma narrativa sem qualquer ação de Thomas é desenvolvida e a habilidade do autor posta à prova. E que ótima cena é esta, o pai da criança insinuando que a moça o visitou para tentarem outro filho, uma prova de que ama a ele mais que tudo. Para deleite dela o final desta seqüência é o próprio fim do mundo.

Como disse explicitamente, Thomas mal aparece, mas as citações quanto a sua presença ou estilo estão espalhadas de modo a nos guiar o caminho. Ele não é “o homem que amou um par de olheiras”, destacado próximo do final do livro, mas alguém capaz de criar tal sujeito apenas para o gordo fumante do trecho acima ter companhia.

A edição da Cbj apresenta problemas menores como grafia ou sumiço de algumas palavras, mas nada que desvie nosso olhar.

Esqueçam Leandra. Thomas é o nome. E o seu fim é memorável.

Nota 8/10.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Minha Vida como Traidora - Zarah Ghahramani e Robert Hillman - Ediouro

Quem lê meu blog sabe que eu sou vi-ci-a-da em livros que contam a realidade de mulheres acostumadas (ou não) e criadas em culturas diferentes da ocidental. Já li inúmeros e, na minha mini bibliotecda, tenho pelo menos quinze obras sobre esse tema.

A última que li foi o Minha Vida como Traidora, que conta os 30 dias de angústia e medo vividos pela então adolescente Zarah Ghahramani, presa e enviada à penitenciária mais notória de Teerã - Evin, sob acusação de ser uma ativista política contra o regime.

Eu x outros leitores

Para uma pessoa que leu um monte de livros sobre o tema, dos mais fortes aos mais centrados na política desses países, fui ficando cada vez mais exigente em relação à riqueza de detalhes e à maneira de contar esse tipo de história.


Por isso, minhas impressões são, certamente, bem diferentes das impressões de leitores que não são mega viciados em histórias desse tipo. Vou exemplificar: para mim, o livro não traz comentários sobre Evin tão fortes e impressionantes quanto alguns outros livros que já li.

Além disso, algumas passagens da infância da autora, que ela intercala com os capítulos em que descreve seus dias na prisão são, em sua maioria, desnecessários. Para mim, não há nada nessas passagens que enriqueça a leitura ou que torne a experiência mais rica.


Por outro lado, achei muito legal o fato de a autora mostrar, mais de uma vez, que suas crenças e toda a sua coragem de adolescente apaixonada terminou no instante em que a coisa ficou séria. Assim que foi presa e recebeu os primeiros atos de violência dos guardas da prisão, Zarah descobriu que toda a coragem que mostrava na universidade era pura empolgação típica de uma adolescente que lutava por encontrar seu lugar no mundo. Na hora da dor, ela assinaria qualquer papel, delataria todos os amigos e faria tudo o mais que lhe fosse possível para ser libertada daquele lugar.

Final muito bom

Eu até poderia dizer que o livro não me tocou e que fiquei um pouco frustrada com a leitura. Mas, ao chegar nos últimos cinco capítulos, minha opinião mudou completamente. A história ficou forte, cheia de ação e tensão, com acontecimentos surpreendentes que fizeram de Minha Vida como Traidora uma obra única. Era exatamente isso que eu estava esperando, algo que tornasse a obra marcante, algo que passasse uma mensagem significativa.

Após Zarah mostrar o que a violência pode fazer com pessoas, seja alguém como Zarah, que tinha uma vida perfeita, seja alguém como a carcereira deformada, que teve as marcas da guerra cravadas na carne e que, por dentro e por fora, nunca mais seria a mesma.

Li os últimos capítulos como se o mundo fosse acabar em seguida. Não queria perder um minuto. E o final do livro foi tão bom que valeu por todo o resto, que não alcançou as expectativas, mas que também não comprometeu. Mas, para quem não está tão acostumada com esse tipo de leitura, acredito que ela será super marcante e uma ótima experiência!

Então, se você tem Minha Vida como Traidora e não está conseguindo se envolver com a leitura, não desanime! Porque os últimos capítulos são tão bons que fazem tudo valer a pena. Para saber mais, não deixe de acessar o site oficial do livro. Lá também é possível comprá-lo online!

Sobre os Autores

Zarah Ghahramani nasceu em Teerã, em 1981, e vive atualmente na Austrália.

Robert Hillman nasceu em 1948 e escreveu diversos livros, entre eles A Life of Days, The Hour of Disguise, Writing Sparrow Hill e The Deepest Part of the Lake. Sua autobiografia, The Boy in the Green Suit, ganhou o Prêmio Nacional de Biografia da Austrália. Hoje, Hillman é escritor em tempo integral. Ele tem três filhos e mora na cidade de Warburton, no Vale Yarra, em Victoria.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

As Filhas da Princesa - Jean P. Sasson - Record

As Filhas da Princesa é o segundo livro da trilogia escrita pela talentosíssima Jean P. Sasson. Adorei o livro, mas eu já tinha uma empatia antes mesmo de começar, por ter me envolvido tanto com o primeiro, sobre o qual já escrevi aqui. Além de escrever super bem, as histórias são tão revoltantes que ajudam a dar dinâmica e ação à narrativa.

O livro não é tão fabuloso quanto o primeiro, na minha opinião, mas também traz informações reveladoras e revoltantes, e acaba sendo outra ótima experiência. É tão agradável de ler que, mesmo terminando um capítulo e precisando interromper a leitura por algum motivo, acabamos pensando: "só mais uma página" e, quando percebemos, já lemos o livro praticamente inteiro.
O começo da narrativa já ganha alta tensão porque Sasson nos conta que a família real saudita descobre que Sultana (o nome é falso, claro) contou segredos íntimos de sua família para uma escritora, e que o livro faz sucesso em todo mundo. Os relatos enviados via correio e todo cuidado para que a identidade da princesa não fosse descoberta foram em vão. A opressão sobre as mulheres no mundo islâmico ainda é o assunto central do livro que, assim como o primeiro, possui um viés literário.
Nessa obra a atenção sai um pouco da vida da própria Sultana para dar lugar aos acontecimentos envolvendo as duas filhas adolescentes da família. A história conta a reação de cada uma apresenta insconscientemente à opressão e ao meio em que vivem. As filhas de Sultana, Maha e Amani, são sufocadas por um ambiente hostil e restritivo e acabam reagindo a isso de maneiras peculiares, mostrando que riqueza, ostentação e poder não suprem a falta de liberdade e de dignidade.

Além das duas filhas, Sultana conta detalhadamente o sofrimeto da irmã, molestada pelo próprio marido. Porém, muda alguns detalhes da história para tentar manter a identidade dos envolvidos em segredo. Só pela coragem que Sultana tem em tentar, com suas palavras, mudar a vida das suas semelhantes, bem como pelo talento de Sasson, o livro merece ser lido e guardado para que nossas filhas e netas também possam conhecer essa realidade.
Sobre a autora

Jean P. Sasson é autora da trilogia best-seller "Princesa", "As Filhas da Princesa" e "Princesa Sultana", que mostraram ao Ocidente a realidade sobre a vida das mulheres na Arábia Saudita. Seu primeiro livro, o sucesso editorial "The Rape of Kwait", vendeu mais de um milhão de cópias e alcançou o segundo lugar na lista do jornal norte-americano "The New York Times". Sempre envolvida com temas ligados às mulheres, Jean Sasson é americana, viveu na Arábia Saudita e viajou por todo o Oriente Médio.

Há ainda os Livros "Mayada" e "Amor em Terra de Chamas", da mesma autora. Eu já comprei os dois, como vocês podem ver aqui e, assim que tiver lido, publico a resenha. Espero que sejam tão bons quanto a trilogia.