Depois de ter lido Paula e Cartas a Paula, que são livros autobiográficos de Isabel Allende, fiquei curiosa para ler A Soma dos Dias, outra biografia da autora. Em Paula, a história gira em torno da doença da filha e em como isso afetou a vida de Isabel e de todos que a cercavam. O livro é triste demais, profundo demais, parece que transborda amor e dor.
Já em Cartas a Paula (confira a resenha), a autora reúne algumas das cartas mais marcantes que recebeu de leitores que leram Paula e se identificaram, enviando também suas histórias. Já em A Soma dos Dias, Isabel fala de diversos assuntos, contando as passagens mais marcantes e interessantes da sua vida, entre eles a crise no casamento do filho, viagens a trabalho, aventuras com amigas e muitas outras histórias dignas de ficção.
Ao terminar o livro, pensei três coisas:
1 - Como essa mulher viveu intensamente e tem histórias ótimas para contar!
2 - Se eu chegar na idade dela com pelo menos metade das memórias surreais que ela tem, vou ter o que ficar lembrando pelo resto da vida. Porque, né, a vida sempre igual é chata e sem graça. Ter memórias de bons momentos é o maior tesouro que alguém pode carregar consigo.
3 - Como essa mulher sabe transformar um fato mais ou menos em uma história superinteressante.
A Soma dos Dias foi uma leitura super válida, mas não sei se a experiência teria sido tão positiva se eu não tivesse lido Paula previamente, fato que me fez sentir mais próxima à Isabel e mais interessada nos fatos que ela escolheu para narrar nesta obra.
Sobre a Autora
"O meticuloso exercício da escrita pode ser a nossa salvação". Essa frase de Isabel Allende, em seu livro "Paula", talvez dê uma pista sobre o significado da literatura para a escritora.
Isabel atribui seu êxito como escritora ao célebre poeta chileno Pablo Neruda, que no inverno de 1973 aconselhou-a a abandonar seu trabalho como repórter para se dedicar a escrever livros de ficção. Ela não levou muito a sério a sugestão, e demorou quase dez anos para transformar a idéia em realidade.
Seu primeiro romance, "A Casa dos Espíritos" (de 1982, adaptado ao cinema em 1993), foi bem recebido pela crítica. As crônicas familiares misturadas à política também deram o tema ao seu romance seguinte, "De amor e de sombra" (1984). Seguiram-se "Eva Luna" (1985), "Histórias de Eva Luna" (contos, 1989), "Paula" (sobre a doença e morte de sua filha, 1991), "Plano infinito" (1993), "Afrodite" (histórias e receitas afrodisíacas, 1994) e "Filhas da fortuna" (1999).
Confira o site oficial de Isabel Allende.
Maravilha de post e autora!! Adorei Carla! beijo Grande!
ResponderExcluirOie!!! Há quanto tempo! Vejo que você, como eu, continua usando seu topo de blog lindo e personalizado! :)
ResponderExcluirAdoro Isabel também. Já leu Paula?
beijo!