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Acho que todos os blogs sobre livros já devem ter escrito uma resenha sobre 50 Tons de Cinza. A febre foi tanta que dificilmente alguém que goste muito de ler escapoou da trilogia, nem que tenha sido por mera curiosidade. No meu caso, foi. Eu sempre adorei biografias, apesar de ler muitos estilos, mas nunca tinha lido um livro erótico. A trilogia 50 tons foi minha primeira (de muitas) e, por isso, sinto um carinho especial por ela.
Acho que uma das maiores contribuições desse "buzz" todo em torno do livro tenha sido essa: fazer com que as mulheres passassem a ler esse tipo de livro sem sentir vergonha, além de expressar suas vontades entre 4 paredes e entender que o importante é ser feliz. Nada de preconceitos, amarras, politicamente correto. Isso tudo são, muitas vezes, questões inimigas do prazer. E, vamos combinar, a vida é muito curta!
Voltando à história, dizem que a autora se baseou na saga Crepúsculo, que ela adora, para escrever a trilogia, pensando em fazer algo parecido, só que mais "adulto". Eu não li a saga (apesar de todos os livros já estarem aqui comigo, esperando sua vez chegar na imensa fila de livros que tenho pra ler ainda esse ano), mas amigas que leram realmente lembraram muito de Edward e Bella em alguns momentos.
Para mim, o forte do livro são realmente as cenas de sexo, bem exploradas, com detalhes que aguçam a imaginação e fazem as cenas praticamente surgirem em frentes aos seus olhos. O resto da história, se eliminássemos as cenas "hot", seria bem mais ou menos.
Neste primeiro livro, a narrativa é bem fácil, quase teen. O momento em que os personagens principais se conhecem e começam um relacionamento nada convencional é explorado. Tem até um contrato sexual na íntegra no meio da história, que Christian fez para que Ana assinasse antes de começarem seu envolvimento. Eu li o livro em 2 dias e posso dizer que a história me fisgou. Fui dormir de madrugada porque simplesmente não conseguia parar de ler (e só tenho tempo de ler das 22h em diante). Quando o livro acabou, fiquei insana para começar logo o segundo.
Gostei da história e ri alto na hora em que Ana entra na sala de Grey. A passagem é bem engraçada! E olha que não é nada fácil me fazer rir.
E, sobre Grey, o que falar dele? Além de ele ser lindo, ter o corpo perfeito, saber tudo e mais um pouco sobre como dar prazer a uma mulher e ser milionário, acho que não tenho mais muito o que falar. Mas, nem precisaria, né? Hahahahaha.
E o livro não tem pontos negativos? Sim! Tenho dois para citar: o primeiro é a narrativa infantilizada que a autora usa, talvez por falta de experiência mesmo. E a segunda (e a que realmente me irritou) é a constante conversa de Ana com sua "deusa interior". Isso era chato demais e só truncava a leitura, sem trazer absolutamente nehnuma informação nova ou relevante.
Se vale a pena ler? Depende! Se você já está acostumado a ler livros eróticos, talvez não. Mas, se você nunca leu, é uma ÓTIMA pedida para começar.
Sobre a autora
Erika Leonard James nasceu em 7 de março de 1963 e é mais conhcida pelo pseudônimo de E.L. James. É britânica e autora da trilogia 50 tons, que a lançou como escritora. O sucesso dos livros foi tanto que ela já vendeu os direitos para a filmagem do filme. Em 2012 foi considerada pela revista Time umas das 100 pessoas mais influentes do mundo.
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