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E se você morresse e, do nada, acordasse novamente na manhã do dia de sua morte? E se, além de acordar na manhã do dia de sua morte, isso acontecesse sete (S-E-T-E) vezes seguidas? O que você mudaria? O que você faria? Como você aproveitaria esse último dia por sete vezes?
Esse é o tema central de Antes que eu Vá. Uma história bem original voltada para adolescentes, que mostra os conflitos internos e as neuras de uma fase da vida maravilhosa, mas nada fácil. Sim, porque eu morro de saudade da minha adolescência, mas lembro que me sentia completamente perdida com tudo o que estava acontecendo com meu corpo e minha mente.
Sammy é uma menina bem popular na escola, mas não foi sempre assim. Ela é respeitada por todos e namora um dos meninos mais cobiçados do colégio mas, depois de sair de uma festa na casa de um colega e classe (que ela ignora na grande maioria do tempo, mas que já foi seu melhor amigo na infância), morre em um acidente de carro. Ele
capota com ela e suas três melhores amigas dentro. Sammy sente muita dor e depois, nada. Acontece que no dia seguinte
ela acorda com a lembrança de tudo, mas o mundo voltou um dia e ainda é
sexta-feira, o dia de sua morte, só que de manhã.
Nessas suas sete últimas chances, ela tenta se melhorar como pessoa, corrigir erros e ajudar adolescentes que ela ridicularizava durante as aulas. No meio de tudo isso, deu tempo até de se desapaixonar por quem ela era apaixonada e se apaixonar por quem ela ignorava.
O livro é focado totalmente no público pré-adolescente/adolescente e vale muito a pena ser lido por pessoas nessa idade. Eu, no alto dos meus 32, não fui muito tocada pela história, mas achei o enredo bem original e o livro prende a atenção, por ser bem escrito.
Particularmente, achei uma graça a quinta e a sexta vidas de Sam. A descoberta de um novo amor, as tentativas de
consertar as coisas com Juliet e o tema bullying sendo bem abordado foram pontos fortes dessa parte do livro.
Como um todo, achei o livro fofo, profundo, faz pensar. Mas, o enredo tem algumas lacunas que não foram preenchidas. Por exemplo, fiquei super curiosa pra entender o porquê de ela ter voltado sete vezes. PRE-CI-SO de explicações lógicas para as coisas....fatos jogados no ar me dão agonia. hahahaha
Outra lacuna é que, conforme os últimos sete dias vão passando, percebemos que Sammy tem plana consciência de vai voltar só durante sete dias. Mas, fica a pergunta: como ela sabia?
Sobre a Autora
Foi assistente editorial numa grande editora nova-iorquina. Formada
pela Universidade de Chicago e mestre em Fine Arts pela Universidade
de Nova York, dedica-se hoje integralmente a seus livros e a novos
projetos editoriais — passa boa parte do tempo em trens, ônibus e
aviões e escreve sem parar, no notebook ou em guardanapos. Vive
no Brooklyn, que chama de “o lugar mais feliz da Terra”, tem dez
tatuagens, gosta de cozinhar, bebe café demais e sempre exagera no
ketchup. Antes que eu vá é seu romance de estreia.
Fonte: Intrínseca
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