skip to main |
skip to sidebar
Esse livro já inspirou uma peça teatral e até um filme de Neil Jordan mas, para mim, não foi uma boa experiência.
Li muitas criticas positivas e o livro é bem avaliado, mas
eu, sinceramente, não gostei. Trata-se de uma história sobre um menino que revela, aos poucos, sua mente psicopata, cruel e descontrolada.
E o texto segue o mesmo estilo. É confuso e sem pontuação. A leitura não me deixou à vontade, como os
livros de Saramago (que também não usa pontuação) me deixam, por exemplo. Fiquei confusa em diversas
ocasiões, tendo que voltar algumas linhas para entender se aquilo era um diálogo, um pensamento ou uma narrativa. Saramago é incrivelmente
superior quando se trata de escrever sem pontuação.
A história, apesar de criativa, não chamou a minha atenção e nem
despertou minha curiosidade. Ao contrário de outras pessoas que escreveram sobre o livro, eu não fiquei louca de vontade de saber o que aconteceria a seguir.
Talvez o livro simplesmente não seja meu
estilo ou eu que não estava no clima para esse tipo de leitura, afinal, li na semana entre o natal e o ano novo e, por ser uma época de confraternização e boas energias, o livro trouxe uma vibe um pouco contrária.
Sobre o autor
Patrick McCabe nasceu em Clones, na Irlanda, em 1955. Dramaturgo e novelista, é autor de um livro para crianças, The Adventures of Shay Mouse (1985), e dos romances Music on Clinton Street (1986), Carn (1989), The Butcher Boy (1992), que venceu o Irish Times / Aer Lingus Literature Prize e foi adaptado para o cinema, em 1997, por Neil Jordan. Foi nomeado para o Brooker Prize, em 1998, com Breakfast on Pluto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário