Forte e revoltante. Assim é Prisioneira em Teerã, livro que me envolveu do começo ao fim e me fez ansiar pela próxima página, capaz de fazer brotar nos leitores uma mistura de sentimentos, inclusive de impotência, por não podermos fazer nada para mudar essa realidade.
Outros sentimentos que surgiram em mim foi leveza, paz e vontade de agradecer muito por ter nascido em um país onde as mulheres conquistaram respeito e direitos de igualdade, mesmo sabendo que muitas mulheres ainda passem por situações de preconceito, violência e tratamento diferenciado e machista. Porém, quando tudo isso é ancorado em religião, tudo fica mais enraizado, fanatizado e estabelecido como verdade única e inquestionável.
A história do livro é tão absurda que parece ficção, e daquelas bem criativas. A autora tinha apenas 16 anos quando foi presa, torturada e condenada à morte, sem direito a defesa. Porém, quem diria, um dos carcereiros se apaixonou por ela e salvou-a do fuzilamento, momentos antes de Marina ser assassinada. Ela sobreviveu, mas os horrores vividos naqueles dois anos nunca serão esquecidos. E, depois, Marina ainda teve que passar por mais tristezas e decepções. Mas isso você só vai entender quando ler o livro.
E lá, em cada página, é impressionante como a autora consegue passar essa angústia que a acompanhará para sempre. Pior do que tudo, acho que é não ter direito de escolha. E isso foi exatamente o que aconteceu a Marina.
Um livro que, decididamente, vale a pena ser lido!
Sobre a Autora
Marina Nemat cresceu em Teerã, no Irã. Em 1991, emigrou para Toronto, Canadá, onde vive até hoje.
Confira o site oficial da autora. Encontrei também uma entrevista com ela:
Outros sentimentos que surgiram em mim foi leveza, paz e vontade de agradecer muito por ter nascido em um país onde as mulheres conquistaram respeito e direitos de igualdade, mesmo sabendo que muitas mulheres ainda passem por situações de preconceito, violência e tratamento diferenciado e machista. Porém, quando tudo isso é ancorado em religião, tudo fica mais enraizado, fanatizado e estabelecido como verdade única e inquestionável.
A história do livro é tão absurda que parece ficção, e daquelas bem criativas. A autora tinha apenas 16 anos quando foi presa, torturada e condenada à morte, sem direito a defesa. Porém, quem diria, um dos carcereiros se apaixonou por ela e salvou-a do fuzilamento, momentos antes de Marina ser assassinada. Ela sobreviveu, mas os horrores vividos naqueles dois anos nunca serão esquecidos. E, depois, Marina ainda teve que passar por mais tristezas e decepções. Mas isso você só vai entender quando ler o livro.
E lá, em cada página, é impressionante como a autora consegue passar essa angústia que a acompanhará para sempre. Pior do que tudo, acho que é não ter direito de escolha. E isso foi exatamente o que aconteceu a Marina.
Um livro que, decididamente, vale a pena ser lido!
Sobre a Autora
Marina Nemat cresceu em Teerã, no Irã. Em 1991, emigrou para Toronto, Canadá, onde vive até hoje.
Confira o site oficial da autora. Encontrei também uma entrevista com ela:
LI e gostei muito. Agora estou lendo "Lendo Lolita em Teerã" já leu? Estou adorando também!
ResponderExcluirbeijokas
tati
Vi seu post no blog da Ruby e passei aqui para dar um oi...
ResponderExcluirbjokas,nA
Carlinha, tb já li esse livro...muito bom realmente!
ResponderExcluirBeijão
Oi Carla!! Fiquei interessadíssima no livro. Esses livros chegam a doer quando lemos, não é?
ResponderExcluirBj
Deve ser muito ruim morar em um pais assim, sem nenhum direito às mulheres...
ResponderExcluirXerus
=***
Olá, esse é um blog que tem tudo a ver comigo; também amo leitura!
ResponderExcluirMuito legal!
Hj estou lendo "O futuro da humanidade".
:)
eu, como vc, tenho vontade de ler livros desse gênero, mas não sou tão assídua como vc. alterno mais períodos e países. beijos, pedrita
ResponderExcluirÓtima indicação, Carla! Vou entrar no site do livro e procurar saber mais sobre ele, porque me interessou bastante.
ResponderExcluirBjos
Carla,
ResponderExcluirmas vc realmente ama livros desse tipo! Desse jeito vc ira se tornar uma expert nesse tipo de literatura.
Vc ja viu o promagrama se nao me engano do Ira de mulheres que apresentam um programa, tipo Saia Justa, bem polemico.
Beijos e boa semana.
ps: voi postar teu selinho.
Carla, adorei seu blog!!! E voltei pra agradecer sua visita... =)
ResponderExcluirVi que você gosta muito desse tipo de livro né?! Ainda não li nenhum, mas esse me pareceu bem interessante!
Gostei também de Vida Dupla... Vou colocá-los na minha "listinha"! rs
Beijinhos
Já vi esse livro em vários blogs.. parece ser interessante.. ;)
ResponderExcluirBjs
Malika Oufkir A Prisioneira do Rei .Outro livro que retrata sociedades opressoras. Literamente incrível!
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