quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Eu sou mãe!

Porque mãe de cachorro também é mãe! Uhuuuuuuu!!! Adorei esse selinho! Ganhei da amada Elaine, do Um Pouco de Mim. Quem tem um filho peludo e quer esse selinho?

Me conta nos comentários se você tem um cachorro, assim posso conhecer mais sobre você! :)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cartas à Mãe - Ingrid Betancourt - Agir

O livro, recheado da mais pura emoção e do mais intenso desespero, foi elaborado por meio da compilação de uma carta de 12 páginas escrita por Ingrid durante seu cativeiro na selva e dedicada à sua mãe. Escrita em 24 de outubro de 2007, a carta foi encontrada em poder dos guerrilheiros presos pelo governo da Colômbia, em Bogotá, no final de 2007. Essa carta foi um divisor de águas para o início de um movimento da opinião pública e da imprensa mundial, que passaram a cobrar uma solução para o caso, depois de tantos anos sem uma prova de vida da candidata à Presidência da Colômbia.

A carta é linda e, em muitos momentos, Ingrid agradece à sua mãe por, mesmo sem ter certeza se sua filha contonuava viva ou não, ia todo dia falar em um programa de rádio, com a esperança de que ela ouvisse. E ela ouvia.

Logo que a carta termina, o livro traz a carta em resposta, escrita por seus filhos e, depois, um posfácio com algumas informações a respeito das Farc e da situação dos sequestrados.

A carta de Ingrid é intensa, sincera, verdadeira e me emocionou por diversas vezes. Mais uma vez eu paguei mico no metrô, chorando feito criança com o livro aberto nas mãos.

Já a resposta de seus filhos mostra o quanto o orgulho e o autoritarismo de alguns políticos podem interferir na vida de várias pessoas. Ao pensar que o sofrimento de anos dessas centenas de sequestrados podia ter acabado em algumas horas é revoltante!

Ingrid x Clara Rojas

Ao contrário do livro de Clara - Eu, Prisioneira das Farc - Cartas à Mãe não conta muito detalhes do dia-a-dia na selva, afinal, por ser uma carta dirigida à família, Ingrid tenta falar de coisas boas e mandar recados, ao invés de ficar preocupando e angustiando seus entes queridos.

O livro é pequeno e pode ser lido em poucas horas, ao contrário do livro de Clara, que é um pouco maior.

Outra diferença é a questão da amizade. No livro de Clara, comentei na resenha sobre o encerramento estranho e misterioso da amizade entre as duas. Comprei o livro de Ingrid com o objetivo de conseguir essas respostas, o que não aconteceu. Pior do que escrever de forma obscura sobre o assunto, como fez Clara, é simplesmente não mencionar o nome da amiga, como fez Ingrid.

Ou seja, minhas perguntas continuam sem resposta, mas Cartas à Mãe é lindo, transborda amor e vale a pena ser lido por quem acompanhou todos aqueles acontecimentos e para quem, como eu, não consegue entender o que fez um mulher como Ingrid Betancourt aguentar todos aqueles anos de profundo sofrimento.
Eu, sinceramente, não sei se teria conseguido.

Confira um trecho


"Sinto-me vencida"

"Esses seis anos ou quase de cativeiro demonstraram que não sou nem tão resistente, nem tão corajosa, inteligente e forte quanto pensava. Travei muitas batalhas, tentei a fuga diversas vezes, procurei manter a esperança como mantemos a cabeça fora d'água. Mas hoje, mamita, sinto-me vencida".

Sobre a Autora

Para saber mais sobre Ingrid, nada melhor do que devorar esse infográfico do Estadão.

Onde comprar

Os lugares mais baratos que encontrei foram: Submarino, por R$ 9,90 (aproveitem!!!) e Livraria da Travessa, por R$ 16,51.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Da série: o que me deixa bege


A blogosfera literária unida vem através desta blogagem coletiva mostrar seu repúdio a aqueles que se utilizam dos textos alheios para se projetar na web.

O mundo virtual dos blogs é um espaço livre, de compartilhamento de ideias e opiniões, mas essa liberdade também deve ser norteada pelos princípios da ética e da camaradagem.

Infelizmente a ética e a camaradagem não têm sido respeitadas por algumas pessoas. Nos últimos dias tivemos conhecimento de que um dos blogs dedicados a falar sobre o universo dos livros o "Nossos Romances", foi quase que totalmente copiado. A proprietária (e nós também) vimos que além do layout do blog, vários textos foram simplesmente transplantados de um blog para o outro. A confirmação do plágio se deu a partir da comprovação que as mesmas resenhas publicadas no blog Nossos Romances, estavam publicadas aqui.


As blogueiras têm consciência de quando os textos estão inseridos na internet, há possibilidade de menções e cópias, mas o que não é admitido é ter os nossos textos copiados, sem a nossa autorização ou, pelo menos, um aviso de que o texto será reproduzido. A falta desse aviso é compreendido pelas blogueiras como uma simples cópia com o intuito de aproveitar-se da audiência e/ou sucesso alheio.

O caso do blog Nossos Romances que teve seu template e textos copiados, chegou a tal ponto que até o domínio .com.br foi registrado. A ação é considerada como plágio e a blogosfera literária repudia, abomina e em conjunto vai denunciar essa atitude.

"Eu to passada!!!! Isso é inconcebível! Espero que Lili consiga justiça e que, um dia, todos os blogueiros possam rir desse episódio e do fim que o infeliz levou."

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O Albatroz Azul - João Ubaldo Ribeiro - Nova Fronteira

Tertuliano é um idoso que, tendo a certeza de que sua morte estava próxima, tem uma visão de toda a sua vida e, a partir daí, busca renovação, renascimento e o sentido para tudo.

A primeira coisa que notei durante a leitura foi como o autor consegue nos aproximar do personagem principal, fazendo com que sintamos carinho, afeição e curiosidade sobre a evolução dos acontecimentos.
Confesso que demorei um pouco para me habituar à esccrita de Ubaldo, as palavras escolhidas, as gírias da Bahia, a maneira diferente de se expressar e a pitada sarcástica e bem humorada do autor. Mas, depois de pegar o ritmo, a leitura torna-se agradável e fácil, fluindo tranquilamente.

Há partes muito engraçadas, em que fica quase impossível não gargalhar, e outras que podem ser consideradas drama puro, como o momento em que ele relembra sua infância e um acontecimento que mudou sua vida para sempre.

E, durante toda leitura, a dúvida sobre o nome do livro me intrigava. Não entendi a relação do nome com a história que lia. Mas, tudo tem sentido nas duas últimas páginas. E, no final, o que resta é uma sensação agradável, a paz que o livro deixa de herança e ainda mais admiração pelo autor que, no seu estilo, realmente tem um dom único para a escrita.

Para saber mais, acesse o site do livro!


Sobre o Autor

João Ubaldo Ribeiro é baiano da Ilha de Itaparica. Seu primeiro romance,
Setembro não tem sentido, foi publicado quando tinha apenas 21 anos. É autor, entre outros, de Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro, marcos da literatura bra­sileira contemporânea.

Seus últimos ro­mances,
A casa dos budas ditosos, Miséria e grandeza do amor de Benedita e Diário do farol, venderam mais de 500 mil exem­plares. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1993, João Ubaldo Ribei­ro vive no Rio de Janeiro, onde dedica-se à literatura e colabora com jornais do Brasil e do exterior.

Em 2008, recebeu o Prêmio Camões, atribuído aos maiores escritores de língua portuguesa.


Onde Comprar

Os lugares mais baratos que encontrei foram: Submarino, por R$ 30,90 e Estante Virtual, por preços a partir de R$ 19,00.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O que é isso, companheiro? - Fernando Gabeira - Companhia das Letras


Li essa obra no primeiro ano da minha faculdade de jornalismo, durante a matária História do Jornalismo, enquanto estudávamos a época da ditadura e da censura. Faz tempo que li (9 anos...ai, como o tempo passa!), mas parece que foi ontem.

O livro mexeu bastante comigo, apesar de eu nem sonhar em existir naquela época. Foi ótimo para viajar pelos anos 60 e 70, para se sentir na pele das pessoas que sofreram com a ditadura e também para entender o sentido de tudo o que grupos organizados tentaram alcançar ao realizar movimentos, ações bem intencionadas e algumas até criminosas em nome da volta dos direitos civis e da liberdade de expressão.

Além de trazer uma visão pessoal e bem detalhada daquela época por alguém que viveu de perto todos os horrores da ditadura, Fernando Gabeira escreve bem, de maneira envolvente e super direta, sem rodeios e nem floreios. Perfeito para o leitor ter vontade de continuar e, também, para combinar com a realidade dos fatos narrados.

Conforme traz a sinopse do livro, a obra busca compreender o sentido de suas experiências a luta armada, a militância numa organização clandestina, a prisão, a tortura, o exílio e no qual elabora, para a sua e para as gerações seguintes, um retrato autêntico e vertiginoso do Brasil dos anos 60 e 70. Relato lúcido, irônico, comovente, o livro se transformou num verdadeiro clássico do romance-depoimento brasileiro e foi filmado pelo diretor Bruno Barreto. Confira um pedaço do filme:





Assisti ao filme e também adorei! o ideal é recorrer aos dois, mas, se você é diferente de mim e tem preguiça de ler, o filme é uma ótima pedida!

É bem estranho ver o atual depuado feder
al e imaginar tudo o que ele já viveu e lutou um dia, mesmo que de maneira meio utópica, por um Brasil melhor. Acho que o melhor do livro é a sinceridade com que ele foi escrito. Adorei. Acho que, mais do que uma boa dica de leitura, o título é necessário para conhecer mais da história do nosso País.

Sobre o Autor


Nascido em 17 de fevereiro de 1941, em Juiz de Fora (MG), ele é filho de Paulo Gabeira e Izabel Nagle Gabeira. Como jornalista, trabalhou para o Jornal do Brasil, O Dia, Zero Hora, Folha de S. Paulo e para a TV Bandeirantes. Cobriu fatos importantes como o acidente radioativo com o césio 137, em Goiânia e o day after da queda do Muro de Berlim.

No final dos anos 60, ingressou na luta armada contra a ditadura militar por meio do MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro). Em 1969, participou do seqüestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Elbrick, a ação mais radical da guerrilha contra o regime autoritário. Foi baleado, preso e, mais tarde, exilado, numa operação que envolveu a troca de presos políticos pelo embaixador da Alemanha, também seqüestrado pela guerrilha.

Em dez anos de exílio, esteve em vários países, como Itália e Suécia, onde trabalhou até como condutor de metrô. Com a anistia, voltou ao Brasil no final de 1979, e lançou o livro "O que é isso, companheiro?". Em 1989, concorreu à Presidência da República pelo Partido Verde, mas, na ocasião, Fernando Collor foi eleito presidente.

Em 1994, 1998 e 2006, Gabeira foi eleito deputado federal. Confirma o site oficial de Fernando Gabeira.

Onde Comprar

Os lugares mais baratos que encontrei foram: Cia dos Livros, por R$ 14,63 e Americanas, por R$ 17,90.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Gentileza gera gentileza!

Esse selinho fofo e bem bresileiro foi oferecido pela querida Kátia do Colcha de Retalhos. Ele me deu há séculos, mas só consegui postar agora, pode?

Os indicados: